Não há comprovação científica de que a introdução de oxigênio e ozônio no paciente possa resultar em cura. Ozônio em excesso pode ter graves consequências
O presidente Lula sancionou lei que regulamenta a ozonioterapia (ou ozonoterapia), um procedimento para supostamente conter infecções e mais de 200 enfermidades que não possui comprovação científica.
Trata-se da injeção de oxigênio e ozônio na pele ou corrente sanguínea do paciente. Durante a pandemia da Covid-19, houve um prefeito — Volnei Morastoni, de Itajaí (SC) — que sugeriu a aplicação do gás pelo ânus de pessoas contaminadas pelo coronavírus.
Além de não haver comprovação de seus alegados benefícios, a ozonioterapia pode prejudicar a saúde dos pacientes, alertou a cientista biomédica Laura Colete Cunha.
O ozônio, para ter ação germicida, é preciso estar concentrado em dosagem que não é tolerada pelo organismo.
Em 2019, um trabalhador perdeu uma perna por se submeter ao tratamento para conter uma infecção óssea.
A FDA (Food and Drug Administration), a agência sanitária dos Estados Unidos, famosa por seu rigor, já estabeleceu que a ozonoterapia não possui nenhuma aplicação médica.
O CFM (Conselho Federal de Medicina) só admite o uso do ozônio para estudos, porque, até que se prove ao contrário, a substância não cura nenhuma doença.
Antes da sanção da lei do uso do ozônio, a ANM (Academia Nacional de Medicina) divulgou uma carta aberta para que a pseudociência não fosse regulamentada.
A resposta de Lula veio hoje, 7 de agosto, com a validação de mais uma pseudociência no Brasil.
> Com informação da Agência Brasil e do podcast do Jornal da USP.
Trata-se da injeção de oxigênio e ozônio na pele ou corrente sanguínea do paciente. Durante a pandemia da Covid-19, houve um prefeito — Volnei Morastoni, de Itajaí (SC) — que sugeriu a aplicação do gás pelo ânus de pessoas contaminadas pelo coronavírus.
Além de não haver comprovação de seus alegados benefícios, a ozonioterapia pode prejudicar a saúde dos pacientes, alertou a cientista biomédica Laura Colete Cunha.
Procedimento não é aprovado pela agência sanitária dos EUA |
O ozônio, para ter ação germicida, é preciso estar concentrado em dosagem que não é tolerada pelo organismo.
Em 2019, um trabalhador perdeu uma perna por se submeter ao tratamento para conter uma infecção óssea.
A FDA (Food and Drug Administration), a agência sanitária dos Estados Unidos, famosa por seu rigor, já estabeleceu que a ozonoterapia não possui nenhuma aplicação médica.
O CFM (Conselho Federal de Medicina) só admite o uso do ozônio para estudos, porque, até que se prove ao contrário, a substância não cura nenhuma doença.
Antes da sanção da lei do uso do ozônio, a ANM (Academia Nacional de Medicina) divulgou uma carta aberta para que a pseudociência não fosse regulamentada.
A resposta de Lula veio hoje, 7 de agosto, com a validação de mais uma pseudociência no Brasil.
> Com informação da Agência Brasil e do podcast do Jornal da USP.
Comentários
Na essência, o Estado se intrometendo em situações onde somente a Ciência pode definir. Vide outras, as milenares "família" e "relacionamentos" sendo "definidas" pelo Estado INDEVIDAMENTE quase sempre.
O PODER corrompe a quase totalidade das pessoas. A História sempre demonstrando.
O Estado apenas deveria cuidar das situações legais nos "direitos e deveres" e situaçoes administrativas, além da origem do próprio Estado em ter o monopólio da força. Numa lógica democrática e cientifista. O fator LAICISTA ou SECULARISTA logicamente são base essencial.
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