A Igreja Evangélica Luterana, por exemplo, calcula ter o déficit de pelo menos 600 pastores; cada vez mais os jovens se afastam da religião
jornalista
Instituto Humanitas Unisinos
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Com base em pesquisa realizada com 585 pastores seniores em 2022, agora divulgada, a organização Barma prevê que as igrejas evangélicas estadunidenses enfrentarão uma crise de sucessão, se novas vocações não forem incentivadas. Na atualidade, apenas 16% dos pastores têm menos de 40 anos de idade.
A idade média dos ministros é de 52 anos e um terço deles concordaram “fortemente” que “está se tornando mais difícil encontrar jovens cristãos maduros que queiram ser pastores”.
Barma constatou que 79% dos entrevistados entenderam que “as igrejas não estão à altura de sua responsabilidade de treinar a próxima geração de líderes cristãos”.
Isso não por falta de vontade das denominações, mas pela necessidade de atender prioridades ministeriais mais prementes.
Isso não por falta de vontade das denominações, mas pela necessidade de atender prioridades ministeriais mais prementes.
Quando o mundo se recuperava da pandemia da Covid 19, em 2022, a Igreja Evangélica Luterana na América admitia que se ressentia de uma escassez nacional de “pelo menos 600” pastores.
O envelhecimento dos fiéis é outro motivo que preocupa igrejas protestantes. A percentagem de fiéis com mais de 65 anos de idade aumentou de 33% para 36% entre 2020 e 2023.
O envelhecimento dos fiéis é outro motivo que preocupa igrejas protestantes. A percentagem de fiéis com mais de 65 anos de idade aumentou de 33% para 36% entre 2020 e 2023.
Quase a metade das principais igrejas protestantes tem uma congregação com uma média de mais de 65 anos, mostrou estudo do Hartford Institute for Religion Research, da Hartford International University.
No pós-pandemia, igrejas estão emprenhadas em atrair jovens para sua grei. De 2020 a 2023, a percentagem de participantes das igrejas com menos de 35 anos de idade – entre crianças, jovens e adultos – diminuiu de 37% para 32%, revelou o estudo.Embora os dados da pesquisa mostrem que cerca de um terço das 4.809 igrejas arroladas no levantamento afirmem que sua frequência aumentou desde o início da pandemia em 2020, mais da metade afirma ter sofrido um ligeiro declínio na frequência comparado ao momento antes da pandemia, anota o repórter Leonardo Blair, do The Christian Post.
A aposta das igrejas é na oferta de cultos híbridos – presencial e virtual; 73% das igrejas pesquisadas os oferecem, em comparação aos 20% que o faziam em 2019. Este modelo de oferta de culto tem uma frequência média mais elevada e doações per capita mais altas para a igreja.
Os investigadores anotaram, no entanto, que as igrejas terão de investir numa melhor utilização da tecnologia para os que comparecem virtualmente aos cultos. É preciso ir além das celebrações em streaming, recorrendo a essa modalidade na educação religiosa e nos grupos de oração.
> O Instituto Humanitas Unisinos é está associado à Igreja Católica.
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