Pular para o conteúdo principal

Papa aceita renúncia de bispo de diocese polonesa onde houve orgia gay

A imprensa divulgou que um garoto de programa desmaiou no apartamento de um padre após uma overdose de pílulas para disfunção erétil


NATIONAL CATHOLIC REPORTER
jornalismo católico feito por leigos
 
O papa Francisco aceitou ontem (24) a renúncia de um bispo polonês cuja diocese foi abalada por relatos de uma orgia gay envolvendo um garoto de programa em um apartamento de um padre.

O Vaticano não deu uma razão para a renúncia de dom Grzegorz Kaszak à frente da diocese de Sosnowiec, no sudoeste da Polônia. Com 59 anos, ele está vários anos abaixo da idade normal de aposentadoria de 75 anos.

A sua diocese esteve sob os holofotes por mais de um mês depois que um de seus padres foi colocado sob investigação criminal por supostamente ter organizado uma orgia gay em seu apartamento em Dabrowa Gornicza.

A imprensa polonesa relatou que um garoto de programa desmaiou após uma overdose de pílulas para disfunção erétil.

Não se sabe se Kaszak saiu
espontaneamente ou se foi
pressionado a deixar a diocese
FOTO: DIECEZJA SOSNOWIECKA

Um promotor disse que o padre é suspeito de "não prestar assistência a uma pessoa em risco de vida", por supostamente ter tentado impedir que a polícia e paramédicos entrassem no apartamento.

Três semanas após o escândalo ter eclodido, Kaszak emitiu uma declaração pedindo aos padres da diocese que fizessem penitência e incentivando orações pelos "padres feridos e envergonhados". No entanto, ele deixou claro que o padre envolvido no escândalo seria punido pela Igreja se fosse condenado, porque "não há consentimento para o mal moral".

"Qualquer pessoa considerada culpada será punida de acordo com o Código de Direito Canônico, independentemente do veredito do tribunal civil. E lamento muito por todos aqueles que foram afetados e profundamente entristecidos ou até escandalizados pela situação em Dabrowa Gornicza", escreveu em 23 de setembro.

Não ficou imediatamente claro se Kaszak ofereceu sua renúncia ou se foi pressionado a renunciar. Ainda assim, a velocidade com que Francisco o removeu foi incomum. Kaszak havia sido nomeado bispo em 2009, após ter servido brevemente como o número 2 no escritório da família do Vaticano.

O padre em questão não foi acusado. O jornal polonês Rzeczpospolita citou uma declaração que ele emitiu logo após o escândalo, negando que tenha impedido paramédicos de acessar seu apartamento e questionando a definição de "orgia".

"Eu percebo isso como um ataque óbvio contra a Igreja, incluindo o clero e os fiéis, a fim de humilhar sua posição, tarefas e missão", disse o padre, de acordo com a citação.

A Igreja Católica polonesa tem sido abalada por vários anos por alegações de abuso sexual de menores envolvendo o clero, escândalos que levaram à renúncia forçada de vários bispos e mancharam a reputação da Igreja na terra natal de São João Paulo II.

• Jornal diz que orgia gay ocorria com frequência no Vaticano

• Grupo católico rastreia apps de namoro gay para denunciar padres

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Onde Deus estava quando houve o massacre nos EUA?

Deixe a sua opinião aí embaixo, no espaço de comentários.

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Papa afirma que casamento gay ameaça o futuro da humanidade

Bento 16 disse que as crianças precisam de "ambiente adequado" O papa Bento 16 (na caricatura) disse que o casamento homossexual ameaça “o futuro da humanidade” porque as crianças precisam viver em "ambientes" adequados”, que são a “família baseada no casamento de um homem com uma mulher". Trata-se da manifestação mais contundente de Bento 16 contra a união homossexual. Ela foi feita ontem (9) durante um pronunciamento de ano novo a diplomatas no Vaticano. "Essa não é uma simples convenção social", disse o papa. "[Porque] as políticas que afetam a família ameaçam a dignidade humana.” O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) ficou indignado com a declaração de Bento 16, que é, segundo ele, suspeito de ser simpático ao nazismo. "Ameaça ao futuro da humanidade são o fascismo, as guerras religiosas, a pedofilia e o abusos sexuais praticados por membros da Igreja e acobertados por ele mesmo", disse. Tweet Com informação

Pastor mirim canta que gay vai para o inferno; fiéis aplaudem

Garoto tem 4 anos Caiu na internet dos Estados Unidos um vídeo onde, durante um culto, um menino de quatro anos canta aos fiéis mais ou menos assim: “Eu sei bem a Bíblia,/Há algo de errado em alguém,/Nenhum gay vai para o céu”. Até mais surpreendente do que a pregação homofóbica do garotinho foi a reação dos fiéis, que aplaudiram de pé, em delírio. Em uma versão mais longa do vídeo, o pai, orgulhoso, disse algo como: “Esse é o meu garoto”. A igreja é a Apostólica do Tabernáculo, do pastor Jeff Sangl, de Greensburg, Indiana. Fanático religioso de amanhã Íntegra do vídeo. Com informação da CBS . Pais não deveriam impor uma religião aos filhos, afirma Dawkins. julho de 2009 Intolerância religiosa no Brasil

Cristãos xingam aluna que obteve decisão contra oração

Jessica sofre hostilidades desde meados de 2011 Uma jovem mandou pelo Twitter uma mensagem para Jessica Ahlquist (foto): “Qual é a sensação de ser a pessoa mais odiada do Estado? Você é uma desgraça para a raça humana.”  Outra pessoa escreveu: “Espero que haja muitos banners [de oração] no inferno quando você lá estiver apodrecendo, ateia filha da puta!” Jessica, 16, uma americana de Cranston, cidade de 80 mil habitantes de maioria católica do Estado de Rhode Island, tem recebido esse tipo de mensagem desde meados de 2011, quando recorreu à Justiça para que a escola pública onde estuda retirasse uma oração de um mural bem visível, por onde passam os alunos. Ela é uma ateia determinada e leva a sério a Constituição americana, que estabelece a separação entre o Estado e a religião. Os ataques e ameaças a Jessica aumentaram de tom quando um juiz lhe deu ganho de causa e determinou a retirada da oração. Nos momentos mais tensos, ela teve de ir à escola sob a proteção da

Anglicano apoia união gay e diz que Davi gostava de Jônatas

Dom Lima citou   trechos da Bíblia Dom Ricardo Loriete de Lima (foto), arcebispo da Igreja Anglicana do Brasil, disse que apoia a união entre casais do mesmo sexo e lembrou que textos bíblicos citam que o rei Davi dizia preferir o amor do filho do rei Saul ao amor das mulheres. A data de nascimento de Davi teria sido 1.040 a.C. Ele foi o escolhido por Deus para ser o segundo monarca de Israel, de acordo com os livros sagrados hebraicos. Apaixonado por Jônatas, ele é tido como o único personagem homossexual da Bíblia. Um dos trechos os quais dom Lima se referiu é I Samuel 18:1: “E sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como a sua própria alma”. Outro trecho, em Samuel 20:41: “E, indo-se o moço, levantou-se Davi do lado do sul, e lançou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se três vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram juntos, mas Davi chorou muito mais”. Em II Samuel 1:26, fica claro p

Adventista obtém direito de faltar às aulas na sexta e sábado

Quielze já estava faltando e poderia ser reprovada Quielze Apolinario Miranda (foto), 19, obteve do juiz Marcelo Zandavali, da 3ª Vara Federal de Bauru (SP), o direito de faltar às aulas às sextas-feiras à noite e aos sábados. Ela é fiel da Igreja Adventista do Sétimo Dia, religião que prega o recolhimento nesses períodos. A estudante faz o 1º ano do curso de relações internacionais da USC (Universidade Sagrado Coração), que é uma instituição fundada por freiras na década de 50. Quielze corria o risco de ser reprovada porque já não vinha comparecendo às aulas naqueles dias. Ela se prontificou com a direção da universidade em apresentar trabalhos escolares para compensar a sua ausência. A USC, contudo, não aceitou com a alegação de que não existe base legal para isso. Pela decisão do juiz, a base legal está expressa nos artigos 5º e 9º da Constituição Federal e na lei paulista nº 12.142/2005, que asseguram aos cidadãos a liberdade de religião. Zandavali determinou

Na última entrevista, Hitchens falou da relação Igreja-nazismo

Hitchens (direita) concedeu  a última entrevista de  sua vida a Dawkins da  New Statesman Em sua edição deste mês [dezembro de 2011], a revista britânica "New Statesman" traz a última entrevista do jornalista, escritor e crítico literário inglês Christopher Hitchens, morto no dia 15 [de dezembro de 2011] em decorrência de um câncer no esôfago.