Foi um dos piores anos legislativos, diz Alison Gill, vice-presidente da organização e autora do relatório que monitorou mais de 1.600 propostas de lei das assembleias dos Estados Unidos.
O monitoramento se deu com os seguintes focos: proteções constitucionais e não discriminatórias, privilégios especiais para religião, cuidados de saúde e bem-estar, e educação e juventude.
Grande parte dos projetos de lei é anti-LGBTQ+ e anti-aborto, embora em vários Estados já existam legislação discriminatória.
Ocorreu aumento abrupto no número de projetos de lei com motivação religiosa direcionados a jovens trans.
Só em 2023, 19 estados (do total de 50) aprovaram leis que impedem os jovens trans de receber cuidados de saúde.
Houve também uma elevação dramática nas propostas de políticas públicas que inserem a religião nas escolas públicas ou desviam verbas estaduais para financiar estabelecimentos de ensino religiosos.
Na avaliação da Ateus Americanos, a ofensiva contra a laicidade de Estado tende a se fortalecer mais ainda em 2024.
“Os nacionalistas cristãos brancos irão, sem dúvida, continuar a promover a sua agenda de guerra cultural nas legislaturas estaduais e nas campanhas eleitorais”, disse Nick Fish, presidente da Ateus Americanos.
Só em 2023, 19 estados (do total de 50) aprovaram leis que impedem os jovens trans de receber cuidados de saúde.
A ofensiva raivosa da extrema-direita cristã tende a se intensificar |
Houve também uma elevação dramática nas propostas de políticas públicas que inserem a religião nas escolas públicas ou desviam verbas estaduais para financiar estabelecimentos de ensino religiosos.
Na avaliação da Ateus Americanos, a ofensiva contra a laicidade de Estado tende a se fortalecer mais ainda em 2024.
“Os nacionalistas cristãos brancos irão, sem dúvida, continuar a promover a sua agenda de guerra cultural nas legislaturas estaduais e nas campanhas eleitorais”, disse Nick Fish, presidente da Ateus Americanos.
“Conhecemos seus objetivos e estratégias e acreditamos que podem ser detidos. Mas a mídia e o público precisam entender que o que está em jogo não é apenas a proteção para mulheres, pessoas LGBTQ, minorias raciais e religiosas e ateus, mas os direitos civis de todos os americanos”.
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