IMDb: 8,2/10. Pontuação excelente. Conta a história de um homem humilde que tenta entrar em uma igreja com uma cruz. O fim do filme é inesperado. Disponível de graça no Youtube.
"O Pagador de Promessas" é um dos melhores filmes brasileiros. Lançado em 1962, continua surpreendente atual porque trata do fanatismo religioso e a intolerância. O que revela que o Brasil, quanto a isso, continua o mesmo ou pior, considerando que atualmente a intolerância religiosa tenta se naturalizar como movimento político, de extrema direita.
Dirigido por Anselmo Duarte, o filme é uma adaptação de peça escrita em 1959 por Dias Gomes.
Na história, Olavo (Dionísio Azevedo) é um padre fundamentalista. Hoje ele poderia se chamar Paulo Ricardo de Azevedo Jr. ou, na sua versão evangélica, Silas Malafaia.
O filme conta a história de Zé do Burro (Leonardo Villar), um homem que em um terreiro de candomblé faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar seu burro, o Nicolau.
O burro ficou gravemente ferido ao ser atingido por um raio, e Zé, desesperado, compromete-se a carregar uma cruz de madeira até a igreja de Santa Bárbara, em Salvador, se o animal sobrevivesse.
No trajeto, com a pesada cruz nas costas, ele passa por dificuldades, mas não desiste. Ele encontra pessoas que o ajudam, como o padre José, que o aconselha a cumprir sua promessa, e o comerciante Tião Gadelha (Paulo Autran), que lhe oferece uma carona.
Zé é recebido em Salvador com festa pela população, mas o padre Olavo não permite que ele entre na igreja com a cruz por considerar a promessa uma heresia, pois feita à divindade pagã Iansã.
Iansã, na Igreja Católica, corresponde a Santa Bárbara. Para Zé, gente humilde, a santa é a mesma. Mas Olavo não reconhece o sincronismo religioso.
Os personagens são consistentes. Rosa (Glória Menezes), a mulher de Zé, apoia o marido em sua jornada. Em Salvador, ela sofre assédio de Bonitão (Geraldo Del Rey). Tião Gadelha é um comerciante ambicioso e cruel, manipulador.
"Pagador de Promessa" foi o único filme brasileiro que ganhou a "Palma de Ouro", do Festival de Cannes. Em 1963, foi indicado ao Oscar, concorrendo na categoria de melhor filme.
"O Pagador de Promessas" é um dos melhores filmes brasileiros. Lançado em 1962, continua surpreendente atual porque trata do fanatismo religioso e a intolerância. O que revela que o Brasil, quanto a isso, continua o mesmo ou pior, considerando que atualmente a intolerância religiosa tenta se naturalizar como movimento político, de extrema direita.
Dirigido por Anselmo Duarte, o filme é uma adaptação de peça escrita em 1959 por Dias Gomes.
Na história, Olavo (Dionísio Azevedo) é um padre fundamentalista. Hoje ele poderia se chamar Paulo Ricardo de Azevedo Jr. ou, na sua versão evangélica, Silas Malafaia.
O filme conta a história de Zé do Burro (Leonardo Villar), um homem que em um terreiro de candomblé faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar seu burro, o Nicolau.
O burro ficou gravemente ferido ao ser atingido por um raio, e Zé, desesperado, compromete-se a carregar uma cruz de madeira até a igreja de Santa Bárbara, em Salvador, se o animal sobrevivesse.
No trajeto, com a pesada cruz nas costas, ele passa por dificuldades, mas não desiste. Ele encontra pessoas que o ajudam, como o padre José, que o aconselha a cumprir sua promessa, e o comerciante Tião Gadelha (Paulo Autran), que lhe oferece uma carona.
Zé é recebido em Salvador com festa pela população, mas o padre Olavo não permite que ele entre na igreja com a cruz por considerar a promessa uma heresia, pois feita à divindade pagã Iansã.
Iansã, na Igreja Católica, corresponde a Santa Bárbara. Para Zé, gente humilde, a santa é a mesma. Mas Olavo não reconhece o sincronismo religioso.
Os personagens são consistentes. Rosa (Glória Menezes), a mulher de Zé, apoia o marido em sua jornada. Em Salvador, ela sofre assédio de Bonitão (Geraldo Del Rey). Tião Gadelha é um comerciante ambicioso e cruel, manipulador.
> Com informação do roteiro do filme e de outras fontes.
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