A dominação religiosa tentou impedir que o governo divulgasse um relatório com abusos sexuais cometidos por fiéis
A Justiça da Holanda decidiu que o estudo que o governo pediu a uma universidade sobre a ocorrência de pedofilia por fiéis das Testemunhas de Jeová não pode ser considerado discriminação contra a religião.
Diante das denúncias sobre abusos sexuais, em 2018 e 2019, o ministro à época da Proteção Legal, Sander Dekker, com apoio do Ministério Público, solicitou à Universidade de Utrecht que fizesse um relatório sobre os casos confirmados por investigações.
Em vez apresentar explicação para as denúncias, informando as providências tomadas, as Testemunhas de Jeová recorreram à Justiça contra a elaboração ou divulgação do relatório com a alegação de que se trata de uma discriminação porque nenhuma outra religião foi indicada à Universidade.
Contudo, pela decisão desta semana da Justiça, o Governo da Holanda não cometeu nenhuma discriminação e que lhe compete investigar as denúncias de pedofilia, ainda mais porque as Testemunhas de Jeová têm um histórico de encobrimento de tal crime.
O relatório da Universidade de Utrecht apurou que 751 pessoas relataram que sofreram ou ficaram sabendo que alguém foi vítima de crime sexual cometido por fiéis das TJs.
Do total das vítimas, 60% ficaram insatisfeitas como a igreja lidou com a agressão sexual.
O julgamento em Amsterdã, capital da Holanda, é mais uma derrota judicial na Europa dessa religião fundamentalista.
A Justiça da Holanda decidiu que o estudo que o governo pediu a uma universidade sobre a ocorrência de pedofilia por fiéis das Testemunhas de Jeová não pode ser considerado discriminação contra a religião.
Diante das denúncias sobre abusos sexuais, em 2018 e 2019, o ministro à época da Proteção Legal, Sander Dekker, com apoio do Ministério Público, solicitou à Universidade de Utrecht que fizesse um relatório sobre os casos confirmados por investigações.
Em vez apresentar explicação para as denúncias, informando as providências tomadas, as Testemunhas de Jeová recorreram à Justiça contra a elaboração ou divulgação do relatório com a alegação de que se trata de uma discriminação porque nenhuma outra religião foi indicada à Universidade.
Em poucas semanas, é a segunda decisão judicial desfavorável na Europa às TJs FOTO: IA |
O relatório da Universidade de Utrecht apurou que 751 pessoas relataram que sofreram ou ficaram sabendo que alguém foi vítima de crime sexual cometido por fiéis das TJs.
Do total das vítimas, 60% ficaram insatisfeitas como a igreja lidou com a agressão sexual.
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