Estudo do Instituto Cidades Sustentáveis revela disparidades em áreas como saúde, educação e saneamento.
A esperança média de vida varia de 57 a 72 anos entre as capitais brasileiras, expondo a desigualdade que marca o país, conforme o Mapa da Desigualdade entre as Capitais Brasileiras, lançado pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), evidencia essa disparidade chocante.
Enquanto em Belo Horizonte e Porto Alegre a população vive em média até os 72 anos, em Boa Vista a expectativa de vida cai para 57 anos. Essa diferença de 15 anos é um retrato das disparidades em áreas como saúde, educação, renda, habitação e saneamento.
O estudo analisou 40 indicadores em cada capital e concluiu que as cidades com menor expectativa de vida também apresentam os piores índices em áreas essenciais para o bem-estar da população.
A esperança média de vida varia de 57 a 72 anos entre as capitais brasileiras, expondo a desigualdade que marca o país, conforme o Mapa da Desigualdade entre as Capitais Brasileiras, lançado pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), evidencia essa disparidade chocante.
Enquanto em Belo Horizonte e Porto Alegre a população vive em média até os 72 anos, em Boa Vista a expectativa de vida cai para 57 anos. Essa diferença de 15 anos é um retrato das disparidades em áreas como saúde, educação, renda, habitação e saneamento.
O estudo analisou 40 indicadores em cada capital e concluiu que as cidades com menor expectativa de vida também apresentam os piores índices em áreas essenciais para o bem-estar da população.
"As questões de saneamento, habitação precária, qualidade de saúde e educação, mortalidade infantil, violência e homicídios contra jovens são números muito ruins nessas cidades", explica Jorge Abrahão, coordenador geral do ICS.
Outro indicador que reforça a desigualdade é o acesso à rede de esgotamento sanitário. Em São Paulo, 100% da população é atendida, enquanto em Porto Velho esse número cai para apenas 5,8%.
Curitiba lidera o ranking das capitais com melhor desempenho nos indicadores, seguida por Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo. Na outra ponta do ranking, Porto Velho aparece como a capital mais desigual, seguida por Recife, Belém, Manaus e Rio Branco.
"Das seis cidades mais bem colocadas na média dos indicadores, cinco são das regiões Sul e Sudeste. E das seis mais mal colocadas, quatro estão na Região Norte", destaca Abrahão.
Para reverter esse quadro, o estudo aponta para a necessidade de políticas públicas direcionadas às regiões mais desiguais. "O Brasil precisa de políticas públicas que valorizem as regiões onde a desigualdade é maior", afirma Abrahão.
O coordenador do ICS lembra que 2024 é um ano de eleições municipais e que a população deve estar atenta aos indicadores ao escolher seus candidatos a prefeito e vereador.
"É importante que as cidades se enxerguem para poderem ver onde é que estão suas maiores fragilidades e, a partir daí, discutam esses problemas com os candidatos", conclui Abrahão.
Outro indicador que reforça a desigualdade é o acesso à rede de esgotamento sanitário. Em São Paulo, 100% da população é atendida, enquanto em Porto Velho esse número cai para apenas 5,8%.
Curitiba lidera o ranking das capitais com melhor desempenho nos indicadores, seguida por Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo. Na outra ponta do ranking, Porto Velho aparece como a capital mais desigual, seguida por Recife, Belém, Manaus e Rio Branco.
"Das seis cidades mais bem colocadas na média dos indicadores, cinco são das regiões Sul e Sudeste. E das seis mais mal colocadas, quatro estão na Região Norte", destaca Abrahão.
Para reverter esse quadro, o estudo aponta para a necessidade de políticas públicas direcionadas às regiões mais desiguais. "O Brasil precisa de políticas públicas que valorizem as regiões onde a desigualdade é maior", afirma Abrahão.
O coordenador do ICS lembra que 2024 é um ano de eleições municipais e que a população deve estar atenta aos indicadores ao escolher seus candidatos a prefeito e vereador.
"É importante que as cidades se enxerguem para poderem ver onde é que estão suas maiores fragilidades e, a partir daí, discutam esses problemas com os candidatos", conclui Abrahão.
> Com informação da Agência Brasil.
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