Pular para o conteúdo principal

Serviço de Informações da ditadura militar espionou mais de 300 mil brasileiros

Criado pelos golpistas de 1964, o SNI se tornou o centro do aparato repressivo da ditadura militar 


Lucas Pedretti
jornalista

Agência Pública
jornalismo investigativo sem fins lucrativos

Nos primeiros dias de março de 1985, pouco antes de José Sarney assumir a Presidência da República, o temido Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um estudo sigiloso, “As informações nos regimes democráticos” em que comparava a atuação de agências de inteligência em democracias e em regimes totalitários, caso do próprio SNI.

Na avaliação do órgão, empregar nas democracias “certos métodos” poderia levar a “violações do direito individual e a prática de atos abusivos”. Além disso, o documento diz que as buscas de informações estariam “sujeitas a opinião pública e legislação mais liberais tornando-se difícil estabelecer um limite onde as ‘legítimas aspirações do Estado terminam e começam os direitos de privacidade dos cidadãos’”.

O documento fala mais. Avalia que, justamente na ausência de opinião pública e de partidos políticos de oposição, os Serviços de Informações podiam atuar sem nenhum “embaraço ético” e sem “impedimento legal” nos regimes totalitários. E conclui: “Este é o aspecto básico que diferencia os Serviços de Informações do mundo inteiro”.

Esse é apenas um relatório de um conjunto de documentos inéditos encontrados no acervo do SNI pela Agência Pública, custodiado hoje no Arquivo Nacional, que revelam como o órgão se movimentou politicamente para manter suas atividades de arapongagem mesmo após a saída do último general-ditador da Presidência da República.

O nascimento do “monstro”

Criado imediatamente após o golpe de Estado de 1964, que completa 60 anos no próximo dia 31 de março, o SNI se tornou rapidamente o centro do complexo aparato repressivo estruturado pelos militares. 

Instituído pela Lei nº 4.341, de 13 de junho de 1964, o objetivo legalmente previsto para o órgão era “assessorar o Presidente da República” em relação às atividades de informação e contra-informação”. 

Na prática, os agentes do SNI desepenhavam todo tipo de ação vinculada à repressão política, participando de operações de rua e de sessões de tortura.

O idealizador do SNI foi o general Golbery do Couto e Silva, um dos principais articuladores do golpe de 1964. Golbery chefiou o órgão no início do regime e foi sucedido por militares que posteriormente chegariam ao centro do Poder Executivo federal, como Emílio Garrastazu Médici e João Baptista de Oliveira Figueiredo, evidenciando o peso político que o SNI possuía.


General Golbery instituiu
o SNI e até ele foi espionado 
pelo órgão. “Criei um
monstro”, admitiu
FOTO: ARQUIVO NACIONAL

A historiadora Priscila Brandão, autora do livro SNI e Abin: uma leitura dos serviços secretos brasileiros ao longo do século XX, explica que, após sua criação, o órgão se expandiu rapidamente. 

“O SNI vai, igual a um polvo, se espalhando pelo Estado. Onde ele acha que precisa, ele cria uma agência nova”, explica a historiadora. 

Logo, o serviço tinha braços espalhados nos ministérios civis, nas universidades e nas empresas públicas, além de se articular com os serviços de informações das três Forças Armadas, com o Conselho de Segurança Nacional e com as secretarias de Segurança estaduais.

Esse conjunto de organismos de espionagem e repressão constituía uma rede altamente capilarizada e autônoma de arapongagem. Com isso, o regime conseguia monitorar intensamente toda e qualquer movimentação vista como uma ameaça à segurança nacional pelos militares. 

Como a Doutrina de Segurança Nacional, substrato ideológico dos militares, era baseada em uma visão de mundo altamente paranoica e autoritária, isso significou, na prática, que praticamente todos os setores da sociedade foram alvo de algum tipo de espionagem no período.

Um estudo feito por especialistas do Arquivo Nacional de Brasília em 2008 chegou ao número de mais de 300 mil brasileiros fichados durante a ditadura pelo SNI, muitos dos quais foram presos, torturados e assassinados. Mas, com o fim do regime, colocou-se a questão sobre o que fazer com o órgão. O próprio Golbery vaticinou: “Criei um monstro”. 

A constatação revelava as dificuldades que a nascente democracia teria para desmontar um aparelho tão poderoso, detentor de dados sensíveis sobre todas as lideranças políticas do período.

“Entulho autoritário”, SNI tentou sobrevida  

No documento “Principais abordagens da imprensa sobre o Sistema Nacional de Informações”, o SNI se mostra incomodado com as críticas que se avolumavam na imprensa nacional sobre o seu destino. Sem meias palavras, o órgão registra que “foi criado sob um regime de censura que perdurou até 1977, imunizando-o contra críticas públicas”. 

Segundo outro trecho, causava “descontentamento muito profundo aos integrantes do SNI a intensa crítica ao órgão que, nos últimos anos, e agora mais particularmente na transição do governo federal, vem sendo externada através da imprensa”.

E o caminho apontado no documento mostra o que o SNI planejava fazer: “o que importa é a mudança da imagem pública”. A escolha dos arapongas, mostra o documento, não era a de passar a atuar nos marcos do estado de direito. Mas, sim, encontrar formas de garantir que sua “imagem pública” não fosse atingida.

Na redemocratização, a ideia de que a saída da ditadura deveria ser feita sem rupturas era a dominante. No período, defendeu-se uma “reconciliação” marcada pelo “esquecimento” e sem “revanchismo” perante os crimes e atrocidades dos militares.

As poucas iniciativas que pediam medidas de reconhecimento das violências da ditadura ou reformas institucionais – como projetos de lei que buscavam extinguir o SNI – eram monitoradas de perto pelo órgão. É o que revelam relatórios que recebiam títulos como “Campanhas pela extinção do Sistema Nacional de Informações e pela revogação de leis ditas ‘arbitrárias’, movidas por organizações subversivas de ideologia comunista” ou “Campanhas revanchistas e pela extinção do Sisni”.

Esses informes mostram como a ideia de que o serviço deveria passar por reformas para se adequar aos marcos da democracia era inconcebível pelos agentes, que entendiam essas propostas como parte de uma grande campanha dos “subversivos”.

“As organizações comunistas atuantes no Brasil vêm pregando em seus documentos, bem como em todos os atos de que participam ou promovem, a extinção do Serviço Nacional de Informações (SNI), a revogação da Lei de Segurança Nacional (LSN) e o desmantelamento do Sistema Nacional de Informações (Sisni)”, sintetiza um desses relatórios.

Em um relatório mais detalhado, de maio de 1987, o SNI apontava que “o acompanhamento diário da Grande Imprensa Nacional – GIN, revelou que são publicados artigos relacionados com o Sisni”. 

O documento mostra que o serviço buscou identificar possíveis fontes de jornalistas de veículos como a revista Veja, a Folha de S.Paulo e o Jornal do Brasil.

Em dezembro de 1987, novo relatório listava artigos e reportagens publicadas pela Veja e pelo Estadão sobre o envolvimento do SNI com a repressão política da ditadura. 

“Os artigos em questão”, concluía o araponga autor do informe, “pelas características com que se revestem, sobretudo quanto ao fato de se tentar volver, ao momento atual, fatos atribuídos ao SNI no início da década de 70, vêm desgastando a imagem do órgão”. 

Assim, o agente demonstrava “preocupação quanto aos desdobramentos que poderão advir em decorrência dessa campanha” que, segundo o documento, tentava “fomentar no seio da opinião pública uma imagem negativa do Órgão —– com vistas ao seu total descrédito – em que pese a relevância, seriedade e competência do trabalho de assessoramento que este vem desenvolvendo”.

Ao longo da redemocratização, já sob um governo civil, o SNI atuava não para se adequar aos parâmetros democráticos do novo regime, mas sim para “neutralizar” o que eles consideravam ameaças à sua imagem. Essa atuação ganharia contornos ainda mais intensos durante a Assembleia Nacional Constituinte (ANC).

O lobby do SNI na redemocratização

Entre os documentos localizados pela Pública estão relatórios que comprovam como o SNI buscou ativamente parlamentares que integravam a ANC para apresentar propostas legislativas a serem incluídas na nova Constituição. Os próprios parlamentares foram espionados pelo SNI durante a ANC.

Priscila Brandão explica que, quando os trabalhos da ANC ainda estavam na fase das comissões temáticas, o colegiado responsável por discutir temas de inteligência e defesa ficou sob comando de Ricardo Fiúza, parlamentar próximo dos militares. “Nada do que foi proposto fora do interesse deles foi aprovado”, sintetiza a historiadora.

Ocorre que havia outra frente de batalha: o colegiado em que seriam discutidos os direitos fundamentais. Foi na Comissão da Soberania e dos Direitos do Homem e da Mulher que se debateram os artigos que deveriam garantir o direito à privacidade, ao sigilo de correspondência, e ao habeas data – instituto que prevê que todo cidadão pode requisitar ao Estado as informações que os entes públicos detêm sobre ele.


SNI fez lobby na Assembleia
Nacional Constituinte para 
mantar sua atuação ilegal
FOTO: REPRODUÇÃO / CÂMARA DOS DEPUTADOS

Naquele momento, em junho de 1987, o SNI produziu um primeiro relatório com um teor semelhante ao de um estudo interno. Cada um desses artigos era analisado e os agentes apresentavam diferentes sugestões, em ordem de prioridade.

No artigo que salvaguardava o “sigilo da correspondência e das comunicações em geral, salvo autorização judicial”, o SNI sugeriu suprimir a expressão “salvo autorização judicial”. Assim, buscava abrir caminho para manter a prerrogativa de, à revelia de decisões do Poder Judiciário, poder interceptar comunicações privadas.

A agência propunha também eliminar o artigo que previa que “O Estado não poderá operar serviços de informações sobre a vida íntima e familiar das pessoas”. 

Caso não fosse possível suprimir todo o trecho, o SNI sugeria que se adicionasse, ao final da redação, a seguinte ressalva: “salvo quando imprescindíveis à salvaguarda dos maiores interesses da Nação”.

O SNI sugeriu, ainda, a exclusão do artigo que previa o habeas data. Na justificativa apresentada, os arapongas afirmavam que “a excessiva liberalidade para obtenção de dados, disponíveis em órgãos do Estado, levaria ao perigo de tornar vulneráveis às atividades sigilosas de interesse da Nação”.

Esse estudo feito pelo SNI foi seguido pela implementação de uma estratégia de lobby e atuação política da agência para fazer valer seus interesses.

Em agosto daquele ano de 1987, a Constituinte já se encontrava em uma etapa posterior. Corriam os trabalhos da Comissão de Sistematização, que tinha o objetivo de apresentar o primeiro anteprojeto de texto para a nova Carta Magna. Nesse mês, o SNI produziu um novo relatório, detalhando o lobby organizado pela agência.

Segundo o documento, “durante a fase de apresentação de Emendas ao Anteprojeto da Comissão de Sistematização”, o órgão “promoveu articulações com diversos Senadores e Deputados Federais, com vistas a defender os interesses inerentes às suas atividades”.

O texto detalha que foram apresentadas 101 emendas por 13 constituintes, buscando suprimir ou alterar 12 dispositivos do texto. O documento conclui que “como coroamento, no Substitutivo do Relator, obteve-se resultados satisfatórios em 08 dispositivos”.

O relatório segue, então, detalhando os artigos que o SNI tentou alterar. Para além daqueles já presentes no estudo anterior, o documento revela um novo dispositivo que incomodava os arapongas: o que declarava a tortura um crime de lesa-humanidade. Por meio de uma articulação com o deputado Ottomar Pinto, um militar então filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), o SNI tentou excluir o texto do anteprojeto de Constituição.

Mesmo obtendo resultados “satisfatórios” nessa etapa, o SNI seguiu organizado para os momentos seguintes da Constituinte.

Na virada de 1987 para o ano seguinte, uma mudança importante ocorreu na Constituinte: o surgimento do bloco suprapartidário intitulado Centrão. A articulação tinha como objetivo barrar o que os parlamentares mais conservadores entendiam como excessos liberalizantes do texto que se desenhava até aquele momento.

Assim como as Forças Armadas, o SNI viu no Centrão um aliado de primeira hora. Entendendo a esquerda como seu principal adversário na ANC, a agência passou a se articular diretamente com o grupo. É o que revela um outro relatório, de janeiro de 1988, já após a conformação do Centrão e apresentação de um primeiro anteprojeto pelo bloco.

Segundo o documento, “o Projeto de Constituição do Centrão, apresentado sob a forma de Emendas, em 14 Jan de 88, atende aos interesses do Serviço”. Mas os arapongas faziam ressalvas: “Não obstante, os seguintes dispositivos merecem algum reparo, pois não atenderam integralmente às solicitações que fizemos”.

O órgão apontava, por exemplo, que o artigo que determinava a garantia da proteção da vida privada dos cidadãos representaria uma “inibição” à atividade policial. Já ao analisar o texto que protegia a inviolabilidade das correspondências e das comunicações, o relatório afirmava que ainda pretendia alterar os termos do artigo.

O trecho é revelador de que o SNI seguiria atuando na derradeira etapa da Constituinte: a fase de Plenário. Nos documentos localizados pela Pública, não há detalhes de como operou o lobby nesse momento. Mas os relatórios evidenciam como a agência buscou, até o último instante da Constituinte, eliminar do futuro texto constitucional elementos basilares de um estado de direito – como a garantia da proteção da intimidade e a inviolabilidade das comunicações privadas.

Apesar de a nova Carta Magna trazer algumas das garantias que o SNI queria simplesmente eliminar, a agência sobreviveu à mudança de regime. “Nós passamos por uma transição política e o poder civil não foi capaz de peitar o poder militar a ponto de extinguir o SNI”, aponta Brandão.

Sua extinção ocorreria apenas em 1990, nos primeiros dias do governo Collor. “Não necessariamente porque o Collor tinha um grande projeto para a atividade de inteligência”, esclarece a historiadora. “Quando Collor era candidato, o então chefe do SNI deu um chá de cadeira de cinco horas nele. Então sua atitude de extinguir o SNI está vinculada a uma vingança pessoal.”

Tampouco o contexto de criação de um novo órgão de inteligência seria marcado por discussões profundas sobre o tema. 

“A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi criada em 1999 como resultado de um debate congressual muito pobre”, explica Brandão. Inicialmente, o governo Fernando Henrique Cardoso buscou estabelecer a agência por meio de Medida Provisória em 1995. 

Diante de críticas do Congresso, apresentou um Projeto de Lei em 1997. “Mas haverá pouquíssimos debates para se chegar à redação final da lei”, registra a historiadora.

O resultado foi uma lei caracterizada pela especialista como “muito ruim”, por trabalhar com um conceito “extremamente amplo” sobre o que é a atividade de inteligência, o que abriria caminho para distorções da atividade da agência. Além disso, Brandão explica que, até hoje, a doutrina que o órgão segue é influenciada pelos termos da Doutrina de Segurança Nacional da ditadura.

“Então esse é o grande problema”, sintetiza Priscila Brandão. “Tem uma percepção do indivíduo, do cidadão brasileiro como inimigo, como alguém que pode ter os seus direitos desrespeitados.” (Edição: Thiago Domenici)

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio

Padre Jonas Abib foi  acusado da prática de  intolerância religiosa O Ministério Público pediu e a Justiça da Bahia atendeu: o livro “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, do padre Jonas Abib (foto), terá de ser recolhido das livrarias por, nas palavras do promotor Almiro Sena, conter “afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto”. O padre Abib é ligado à Renovação Carismática, uma das alas mais conservadoras da Igreja Católica. Ele é o fundador da comunidade Canção Nova, cuja editora publicou o livro “Sim, Sim!...”, que em 2007 vendeu cerca de 400 mil exemplares, ao preço de R$ 12,00 cada um, em média. Manuela Martinez, da Folha, reproduz um trecho do livro: "O demônio, dizem muitos, "não é nada criativo". (...) Ele, que no passado se escondia por trás dos ídolos, hoje se esconde no

Condenado por estupro, pastor Sardinha diz estar feliz na cadeia

Pastor foi condenado  a 21 anos de prisão “Estou vivendo o melhor momento de minha vida”, diz José Leonardo Sardinha (foto) no site da Igreja Assembleia de Deus Ministério Plenitude, seita evangélica da qual é o fundador. Em novembro de 2008 ele foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado por estupro e atentado violento ao pudor. Sua vítima foi uma adolescente que, com a família, frequentava os cultos da Plenitude. A jovem gostava de um dos filhos do pastor, mas o rapaz não queria saber dela. Sardinha então disse à adolescente que tinha tido um sonho divino: ela deveria ter relações sexuais com ele para conseguir o amor do filho, e a levou para o motel várias vezes. Mas a ‘profecia’ não se realizou. O Sardinha Jr. continuou não gostando da ingênua adolescente. No texto publicado no site, Sardinha se diz injustiçado pela justiça dos homens, mas em contrapartida, afirma, Deus lhe deu a oportunidade de levar a palavra Dele à prisão. Diz estar batizando muita gen

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Profecias de fim do mundo

O Juízo Final, no afresco de Michangelo na Capela Sistina 2033 Quem previu -- Religiosos de várias épocas registraram que o Juízo Final ocorrerá 2033, quando a morte de cristo completará 2000. 2012 Quem previu – Religiosos e teóricos do apocalipse, estes com base no calendário maia, garantem que o dia do Juízo Final ocorrerá em dezembro, no dia 21. 2011 Quem previu – O pastor americano Harold Camping disse que, com base em seus cálculos, Cristo voltaria no dia 21 de maio, quando os puros seriam arrebatados e os maus iriam para o inferno. Alguns desastres naturais, como o terremoto seguido de tsunami no Japão, serviram para reforçar a profecia. O que ocorreu - O fundador do grupo evangélico da Family Radio disse estar "perplexo" com o fato de a sua profecia ter falhado. Ele virou motivo de piada em todo o mundo. Camping admitiu ter errado no cálculo e remarcou da data do fim do mundo, que será 21 de outubro de 2011. 1999 Quem previu – Diversas profecias

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê