Polícia da moralidade está mobilizada em nova campanha de agressão às mulheres que desafiarem o regime teocrático de Ali Khamenei
Em meio a tensões regionais e à persistência de protestos pela morte de Mahsa Amini, 22, em setembro de 2022, as autoridades iranianas lançaram uma nova campanha agressiva para impor o hijab obrigatório, apelidada de Plano Nour.
O Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, intensificou a retórica contra a dissidência, classificando a resistência às leis do hijab como um “desafio imposto” que o regime deve enfrentar com medidas mais duras.
Anunciada em 13 de abril, a campanha tenta revigorar a aplicação da lei, que passou a ser desobedecida após indignação com a morte de Amini sob custódia policial por “hijab impróprio”.
Protesto mostra cartaz com o rosto de Mahsa Amini, vítima fatal do regime teocrático FOTO: REPRODUÇÃO DA REDE SOCIAL |
O Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, intensificou a retórica contra a dissidência, classificando a resistência às leis do hijab como um “desafio imposto” que o regime deve enfrentar com medidas mais duras.
Em consequência, aumentou a violência da polícia da moralidade. Vídeos de abordagens a mulheres se tornaram virais.
A repressão também se estendeu às universidades, incluindo a Universidade Amir Kabir em Teerã, onde mais de 200 estudantes entraram em greve no final de abril para protestar contra agentes de segurança que visavam o vestuário das estudantes.
Ativistas iranianos estão usando na internet a hashtag #guerracontraasmulheres, com denúncias à falta da liberdade de expressão.
Ativistas iranianos estão usando na internet a hashtag #guerracontraasmulheres, com denúncias à falta da liberdade de expressão.
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