O Tietasaura derbyiana, que tinha bico semelhante ao das aves de hoje, viveu na região a 130 milhões de anos
Uma equipe de cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) identificou uma nova espécie de dinossauro que viveu no Recôncavo Baiano durante o período Cretáceo, há cerca de 130 milhões de anos.
Uma equipe de cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) identificou uma nova espécie de dinossauro que viveu no Recôncavo Baiano durante o período Cretáceo, há cerca de 130 milhões de anos.
Publicada na revista científica “Cretaceous Research”, a descoberta é a primeira de fósseis de dinossauros ornitísquios — herbívoros com bico e bacia semelhante à das aves — encontrados na América do Sul.
O espécime, batizado de Tietasaura derbyiana, em homenagem ao romance “Tieta do Agreste” de Jorge Amado e ao geólogo Orville A. Derby, pioneiro da paleontologia brasileira, foi descrito a partir de fósseis coletados entre 1859 e 1906 na Bacia do Recôncavo.
O espécime, batizado de Tietasaura derbyiana, em homenagem ao romance “Tieta do Agreste” de Jorge Amado e ao geólogo Orville A. Derby, pioneiro da paleontologia brasileira, foi descrito a partir de fósseis coletados entre 1859 e 1906 na Bacia do Recôncavo.
Inicialmente considerados perdidos, esses fósseis foram 'redescobertos' recentemente no Museu de História Natural de Londres.
Tietasaura derbyiana seria hoje uma galinha gigante CONCEPÇÃO ARTÍSTICA: CAMILA ALLI CHAIR |
“A Tietasaura é um achado de grande relevância para o nosso conhecimento sobre a fauna dinossáurica do Brasil e da América do Sul”, explica a paleontóloga Kamila Bandeira, coordenadora da pesquisa ao lado de Valéria Gallo.
“A descoberta demonstra a rica diversidade de dinossauros que habitavam a região durante o Cretáceo, e nos permite traçar novos insights sobre a paleoecologia e a evolução desses animais.”
A escolha do nome Tietasaura homenageia não apenas a obra literária de Jorge Amado, mas também a trajetória dos fósseis em si.
A escolha do nome Tietasaura homenageia não apenas a obra literária de Jorge Amado, mas também a trajetória dos fósseis em si.
“Esses fósseis voltam para o Brasil trazendo consigo informações científicas e uma nova espécie de dinossauro para o país”, ressalta Bandeira.
> Com informação da científica “Cretaceous Research”e da Assessoria de Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
> Com informação da científica “Cretaceous Research”e da Assessoria de Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
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