O segundo-sargento Fernando Primo diz que o tenente-coronel Reginaldo Ferreira lhe afirmava que “Deus me colocou no seu caminho para te ensinar a palavra”
Fernando Wesley Fernandes Silva Primo, 29, segundo-sargento da Polícia Militar do 1º Batalhão, em Cuiabá (MT), acusa Reginaldo Azizes Ferreira. tenente-coronel da reserva, de persegui-lo em 2022 por não acreditar em Deus.
O site Folhamax informa que teve acesso a documentos do caso, como ofícios, atos da corporação, prontuários médicos, avaliações psiquiátricas e medicamentos prescritos por uma médica da Polícia Militar e médicos de hospitais particulares.
Primo disse que seu “algoz” (Teixeira) apresentava às vezes retórica de pastor. Teve de ouvir em público do tenente-coronel afirmações como “Deus me colocou no seu caminho para te ensinar a palavra”.
O segundo-sargento afirmou também que o comandante tolerava no quartel campanha política por parte de soldados.
Em seu Facebook, em seu perfil, Teixeira dá indicação de qual seria a sua inclinação política. No dia 27 de junho 2020, ele replicou um post da deputada bolsonarista Carla Zambelli no qual ela reproduz um vídeo da Jovem Pan onde dois comentaristas criticam o ministro Alexandre Moraes, do STF, por mandar prender o militante de extrema direita Oswalvdo Eustáquio, acusado de envolvimento com movimentos golpistas.
> Com informação do site Folhamax e de outras fontes
Nas redes sociais, Primo informou ter se queixado em outubro daquele ano de Ferreira ao Comando-Geral da Corporação e à Corregedoria-Geral da PM, as quais não apresentaram nenhuma manifestação até momento, endossando, assim, uma discriminação na tropa por motivo religioso.
Essa informação foi publicada agora pela imprensa do Mato Grosso, que não conseguiu falar com o tenente-coronel. Até o momento o oficial não se pronunciou para confirmar ou não que autorizava celebração de culto no quartel, o que é ilegal porque as corporações da PM têm de respeitar a laicidade de Estado. Este site coloca à disposição de Ferreira o espaço para ele sua versão.
Por ser ateu, Primo afirma ter sofrido continuado assédio moral na tropa sob comando de Ferreira. O sargento foi alvo de punição e sindicância.
Essa informação foi publicada agora pela imprensa do Mato Grosso, que não conseguiu falar com o tenente-coronel. Até o momento o oficial não se pronunciou para confirmar ou não que autorizava celebração de culto no quartel, o que é ilegal porque as corporações da PM têm de respeitar a laicidade de Estado. Este site coloca à disposição de Ferreira o espaço para ele sua versão.
Por ser ateu, Primo afirma ter sofrido continuado assédio moral na tropa sob comando de Ferreira. O sargento foi alvo de punição e sindicância.
Como retaliação, acusa Primo, ele foi retirado de escalas de determinados serviços e nomeado motorista de um sargento, causando-lhe constrangimento por acreditar que merecia uma promoção.
Primo conta que entrou em depressão, tentando o suicídio por três vezes no período de três meses. No Instagram, o sargento informou que passou a tomar medicação controlada e ficou mais de 15 dias internado e afastado da corporação por 60 dias.
“Tudo isso [é consequência] de assédio moral e intolerância religiosa.”
“Ganhei muito peso, cheguei à beira do alcoolismo e sempre recorrendo a medicamentos tarja preta. O mínimo de estresse no serviço me causava dores e irritações. Nunca procurei ajuda institucional, justamente para não precisar expor o oficial em questão, mas foram dias tenebrosos.”
Primo conta que entrou em depressão, tentando o suicídio por três vezes no período de três meses. No Instagram, o sargento informou que passou a tomar medicação controlada e ficou mais de 15 dias internado e afastado da corporação por 60 dias.
“Tudo isso [é consequência] de assédio moral e intolerância religiosa.”
“Ganhei muito peso, cheguei à beira do alcoolismo e sempre recorrendo a medicamentos tarja preta. O mínimo de estresse no serviço me causava dores e irritações. Nunca procurei ajuda institucional, justamente para não precisar expor o oficial em questão, mas foram dias tenebrosos.”
Sargento afirma que o tenente-coronel Ferreira se dirigia à tropa com uma retórica de pastor |
O site Folhamax informa que teve acesso a documentos do caso, como ofícios, atos da corporação, prontuários médicos, avaliações psiquiátricas e medicamentos prescritos por uma médica da Polícia Militar e médicos de hospitais particulares.
Primo disse que seu “algoz” (Teixeira) apresentava às vezes retórica de pastor. Teve de ouvir em público do tenente-coronel afirmações como “Deus me colocou no seu caminho para te ensinar a palavra”.
O segundo-sargento afirmou também que o comandante tolerava no quartel campanha política por parte de soldados.
Em seu Facebook, em seu perfil, Teixeira dá indicação de qual seria a sua inclinação política. No dia 27 de junho 2020, ele replicou um post da deputada bolsonarista Carla Zambelli no qual ela reproduz um vídeo da Jovem Pan onde dois comentaristas criticam o ministro Alexandre Moraes, do STF, por mandar prender o militante de extrema direita Oswalvdo Eustáquio, acusado de envolvimento com movimentos golpistas.
> Com informação do site Folhamax e de outras fontes
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