Redator-chefe de seminário satírico francês diz que as religiões usam a fé para controlar as pessoas. “Tem de rir disso!
Ele é redator-chefe do seminário satírico Charlie, que no dia 7 de janeiro de 2015 sofreu um atentado de islâmicos, com 12 pessoas mortas e 11 feridas. Naquele dia, Biard estava de férias em Londres.
O que Biard afirma soa como uma afronta a fundamentais brasileiros, para os quais qualquer crítica ao cristianismo deve ser enquadrada como blasfêmia, algo semelhante com o que acontece no Irã
Charlie Hebdo é uma publicação assumidamente ateísta e seu humor abrange todos os credos.
O jornalista, que está lançando um livro sobre as vítimas dos dois muçulmanos que com rifles invadiram a sede seminário para matar hereges, disse que o proselitismo religioso arruína a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
“Todos os dias, pessoas são oprimidas, torturadas, mortas e espancadas em nome da ideia de Deus”, afirma o jornalista.
Por isso, segundo ele, é preciso desafiar com o humor o poder das religiões.
“Não se trata de desafiar a fé. A fé é outra coisa. Fé é o que você tem dentro de si. Existem três coisas. Existe a fé. Existe a adoração, que é como você expressa essa fé. E depois existe a religião, que é o que organiza a fé e a adoração para controlar uma sociedade. Portanto, é política. E temos o direito de rir disso”.
> Com informação da Folha de S.Paulo e de outras fontes
É preciso garantir o direito de as pessoas zombarem da ideia de Deus, afirmou o jornalista francês Gérard Biard, 65, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Ele é redator-chefe do seminário satírico Charlie, que no dia 7 de janeiro de 2015 sofreu um atentado de islâmicos, com 12 pessoas mortas e 11 feridas. Naquele dia, Biard estava de férias em Londres.
O que Biard afirma soa como uma afronta a fundamentais brasileiros, para os quais qualquer crítica ao cristianismo deve ser enquadrada como blasfêmia, algo semelhante com o que acontece no Irã
Histórica capa do diz que o assassino continuava solto |
Charlie Hebdo é uma publicação assumidamente ateísta e seu humor abrange todos os credos.
O jornalista, que está lançando um livro sobre as vítimas dos dois muçulmanos que com rifles invadiram a sede seminário para matar hereges, disse que o proselitismo religioso arruína a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
“Todos os dias, pessoas são oprimidas, torturadas, mortas e espancadas em nome da ideia de Deus”, afirma o jornalista.
Por isso, segundo ele, é preciso desafiar com o humor o poder das religiões.
“Não se trata de desafiar a fé. A fé é outra coisa. Fé é o que você tem dentro de si. Existem três coisas. Existe a fé. Existe a adoração, que é como você expressa essa fé. E depois existe a religião, que é o que organiza a fé e a adoração para controlar uma sociedade. Portanto, é política. E temos o direito de rir disso”.
> Com informação da Folha de S.Paulo e de outras fontes
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