Gilson possui 7 milhões de seguidores no Instagram. Sua live de oração tem grande audiência. Ele é o mais novo queridinho do bolsonarismo
Paulo Lopes
jornalista, trabalhou na Folha de S.Paulo, Diário Popular, Editora Abril, onde foi premiado, e em outras publicações
“Esta a é a fraqueza da mulher: sempre querer mais. 'Eu não me contento só em ter as qualidades de uma mulher [as de que] quero mais'. E isso é a ideologia dos mundos atuais. Vou até usar a palavra que vocês já escutaram muito: empoderamento. 'Eu quero mais'. É claro ver que Deus deu ao homem a liderança”.
Foto: divulgação
As afirmações misóginas do frei tem repercutido nos portais e rede social.
"É mais um dos líderes religiosos que se prevalecem da fé cega de muitas pessoas para enganar e arrastar multidões ao pecado”, escreveu, por exemplo, Jackson Fernandes no G1, onde há mais de 500 comentários de leitores sobre a misoginia do religioso.
Sara Lensk criticou o frei e as mulheres que o seguem: “Fico imaginando que tipo de mulher se presta a assistir a um opressor desses, um homem que coloca a mulher abaixo de tudo. Ele está sempre querendo mais, não é? Deve ser bom ser como ele: pregar asneiras e ainda ganhar por isso. E são justamente essas infelizes que passam o dia chorando, lavando pratos, sem estudar ou fazer algo por si mesmas, apenas rezando por uma felicidade que não conseguem construir. Saiam dessa vida miserável! Elas se levantam de madrugada, com os olhos cheios de remela, para exaltar quem as oprime. Quem entende? Viva Padre Júlio Lancelotti, sempre!”
Há também leitores que manifestaram solidariedade ao frei, como Luiz Paulo Basílio: “Católicos, leiam a Bíblia e o catecismo, se não quiserem ficar na Igreja saiam. A submissão da mulher não é o homem ser superior, mas sim ele ser o provedor da família, com a ajuda nas horas difíceis. É ela que, em casa, o acolhe os filhos e os leva até o céu”.
Políticos da extrema-direita estão manifestando apoio ao religioso da Renovação Carismática, a começar pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para quem Gilson “cada vez mais se apresenta como um fenômeno em oração”.
Pelo jeito, o frei Gilson se tornou o mais novo queridinho do bolsonarismo.
> Com informações do G1, rede social e de outras fontes.
jornalista, trabalhou na Folha de S.Paulo, Diário Popular, Editora Abril, onde foi premiado, e em outras publicações
O frei Gilson da Silva Pupo Azevedo, 37, aproveitou o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, para externar misoginia. Criticou o desejo de empoderamento da mulher, o que, segundo ele, demostra que ela é fraca em relação ao homem. Foi irônico ao falar das “qualidades” femininas.
“Esta a é a fraqueza da mulher: sempre querer mais. 'Eu não me contento só em ter as qualidades de uma mulher [as de que] quero mais'. E isso é a ideologia dos mundos atuais. Vou até usar a palavra que vocês já escutaram muito: empoderamento. 'Eu quero mais'. É claro ver que Deus deu ao homem a liderança”.
Foto: divulgação
As afirmações misóginas do frei tem repercutido nos portais e rede social.
"É mais um dos líderes religiosos que se prevalecem da fé cega de muitas pessoas para enganar e arrastar multidões ao pecado”, escreveu, por exemplo, Jackson Fernandes no G1, onde há mais de 500 comentários de leitores sobre a misoginia do religioso.
Sara Lensk criticou o frei e as mulheres que o seguem: “Fico imaginando que tipo de mulher se presta a assistir a um opressor desses, um homem que coloca a mulher abaixo de tudo. Ele está sempre querendo mais, não é? Deve ser bom ser como ele: pregar asneiras e ainda ganhar por isso. E são justamente essas infelizes que passam o dia chorando, lavando pratos, sem estudar ou fazer algo por si mesmas, apenas rezando por uma felicidade que não conseguem construir. Saiam dessa vida miserável! Elas se levantam de madrugada, com os olhos cheios de remela, para exaltar quem as oprime. Quem entende? Viva Padre Júlio Lancelotti, sempre!”
Há também leitores que manifestaram solidariedade ao frei, como Luiz Paulo Basílio: “Católicos, leiam a Bíblia e o catecismo, se não quiserem ficar na Igreja saiam. A submissão da mulher não é o homem ser superior, mas sim ele ser o provedor da família, com a ajuda nas horas difíceis. É ela que, em casa, o acolhe os filhos e os leva até o céu”.
Políticos da extrema-direita estão manifestando apoio ao religioso da Renovação Carismática, a começar pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para quem Gilson “cada vez mais se apresenta como um fenômeno em oração”.
Pelo jeito, o frei Gilson se tornou o mais novo queridinho do bolsonarismo.
> Com informações do G1, rede social e de outras fontes.
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