Vereadores e prefeito de São José do Rio Preto (SP) não conseguiram transformar as escolas em templos das religiões, principalmente as evangélicas, que são as que mais desrespeitam o Estado laico.
No dia 11 deste mês, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo derrubou por uma liminar a lei da cidade que obrigava escolas públicas e particulares a submeterem os estudantes à oração pai-nosso pelo menos uma vez por semana.
O vereador e presidente da Câmara, Luciano Julião (PL), autor do projeto de lei de teor teocrático, justificou que, como está faltando Deus na sociedade, a prioridade daquela casa e restituí-lo.
Para ele, os estudantes, com o pai-nosso, teriam “formação moral e ética”. Ou seja, a argumentação de Julião é de líder religioso, não de líder político que tem de cuidar da cidade, de buraco na rua, do abastecimento de água, etc.
O pedido de liminar foi apresentado à Justiça pela Atem (Associação dos Trabalhadores em Educação), para a qual a educação tem de ser laica, de modo a ser inclusiva, respeitando as diversidades.
Quando a lei foi sancionada pelo prefeito Coronel Fábio Cândido (PL), houve forte reação na internet. Alguns dos comentários publicados do Facebook:
“Mais um sinal que nossos ilustres representantes em sua grande maioria são analfabetos constitucionais.” (Fabiano dos Santos)
“Definitivamente este não é o papel dos vereadores. Eles têm de proporem politica pública que melhorem a vida do cidadão que paga impostos e não imposições religiosas que trata de foro pessoal e familiar.” (Roberto Musegante)
“Que triste isso, gente! Nem todo mundo compartilha da mesma religião. Tanta coisa importante pra se preocupar numa cidade do tamanho de Rio Preto, e os políticos perdidos em tanta coisa inútil.” (Valquiria Formigoni)
“Sou católica apostólica romana, mas acredito que oração parte da família e não da escola. Obrigação da escola é o ensino e o da prefeitura é buscar verbas e usá-las para melhorar o salário dos professores e ter melhores condições para as crianças em tudo o que a escola deve oferecer. “ (Luciana Cardona Peres)
“Rio Preto voltou pra Idade Média! Agora só falta o recreio virar justa de cavaleiros e o professor chegar de armadura.” (Italo Vieira)
![]() |
O crucifixo em destaque no plenário da Câmara de Rio Preto é indicativo de que a separação entre Igreja e Estado não é levada a sério |
O vereador e presidente da Câmara, Luciano Julião (PL), autor do projeto de lei de teor teocrático, justificou que, como está faltando Deus na sociedade, a prioridade daquela casa e restituí-lo.
Para ele, os estudantes, com o pai-nosso, teriam “formação moral e ética”. Ou seja, a argumentação de Julião é de líder religioso, não de líder político que tem de cuidar da cidade, de buraco na rua, do abastecimento de água, etc.
O pedido de liminar foi apresentado à Justiça pela Atem (Associação dos Trabalhadores em Educação), para a qual a educação tem de ser laica, de modo a ser inclusiva, respeitando as diversidades.
Quando a lei foi sancionada pelo prefeito Coronel Fábio Cândido (PL), houve forte reação na internet. Alguns dos comentários publicados do Facebook:
“Mais um sinal que nossos ilustres representantes em sua grande maioria são analfabetos constitucionais.” (Fabiano dos Santos)
“Definitivamente este não é o papel dos vereadores. Eles têm de proporem politica pública que melhorem a vida do cidadão que paga impostos e não imposições religiosas que trata de foro pessoal e familiar.” (Roberto Musegante)
“Que triste isso, gente! Nem todo mundo compartilha da mesma religião. Tanta coisa importante pra se preocupar numa cidade do tamanho de Rio Preto, e os políticos perdidos em tanta coisa inútil.” (Valquiria Formigoni)
“Sou católica apostólica romana, mas acredito que oração parte da família e não da escola. Obrigação da escola é o ensino e o da prefeitura é buscar verbas e usá-las para melhorar o salário dos professores e ter melhores condições para as crianças em tudo o que a escola deve oferecer. “ (Luciana Cardona Peres)
“Rio Preto voltou pra Idade Média! Agora só falta o recreio virar justa de cavaleiros e o professor chegar de armadura.” (Italo Vieira)
> Com informações do Tribunal de Justiça de São Paulo, da rede social e de outras fontes.
Comentários
Postar um comentário