Ramos disse que preconceito é incompatível com a democracia Sebastião Ramos (foto), servidor da Universidade Federal do Ceará, criou a ABRAVIPRE (Associação Brasileira de Apoio a Vítimas de Preconceito Religioso) com o propósito de dar amparo jurídico e psicológico a pessoas que sofrem esse tipo de discriminação, além de defender a laicidade do Estado. Ele disse que a associação nasceu de sua luta iniciada em 2009 no Ceará contra a discriminação praticada pelas Testemunhas de Jeová. Ramos foi expulso sumariamente das TJs por abordar questões da religião em artigos para jornais e passou a ser evitado por fiéis da igreja — entre eles, colega de trabalho, amigos e familiares —, em um procedimento que é padrão em relação a quem abandona ou é expulso da denominação. Com a ajuda do Ministério Público, ele levou o caso à Justiça, onde se encontra em tramitação. Além de Ramos, que é o presidente, há outros ex-TJs na ABRAVIPRE. Apesar disso, segundo ele, o objetivo da associação