Presidente do STF e do CNJ, Dias Toffoli deveria dar exemplo de que respeita a separação entre Estado e Igreja [texto opinativo] O CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que obviamente deveria dar exemplo de obediência à Constituição, ofendeu em grande estilo a laicidade do Estado, ao promover missa na posse de dois novos conselheiros, na noite de 6 de novembro 2019. Foi uma cerimônia vergonhosa. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, também preside do CNJ, cujo objetivo é, entre outros, assegurar que os juízes tomem decisões à luz da Constituição, com imparcialidade. Como alguém poderá recorrer ao CNJ nos casos em que a Justiça não respeita a separação entre Estado e Igreja se o próprio conselho se envolve com atividades religiosas? O único livro que deve ser lido por integrantes do CNJ, em suas funções, é a Constituição, e não a Bíblia. A missa da posse dos conselheiros Luiz Fernando Kepper e Mário Guerreiro foi celebrada pelo padre cantor Reginaldo Manzotti,
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