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Mostrando postagens com o rótulo Charlie Hebdo

40% dos muçulmanos na França põem religião acima da liberdade de expressão

Do total dos muçulmanos

Estado laico tem de esmagar os vermes islâmicos, afirmou Charb

por Jaguar para O Dia No dia 7 de janeiro, os terroristas islâmicos devem ter comemorado um ano do atentado em que foram assassinados seis colaboradores do jornaleco satírico parisiense ‘Charlie Hebdo’ (míseros 6 mil exemplares, a metade da tiragem do ‘Pasquim’ quando foi lançado, em 1969).

'Charlie Hebdo' com Deus na capa afirma que o 'assassino continua solto'

A qualquer momento ele pode atacar [notícia] O jornal satírico francês "Charlie Hebdo" lançou uma edição especial para marcar o primeiro aniversário que sofreu de extremistas islâmicos, matando 12 pessoas.

Charb queria que ateus saíssem do armário contra islã da morte

"Eu sou ateu e que se foda" Charb era como Stéphane Charbonnier (foto) assinava seus cartoon no jornal satírico francês Charlie Hebdo , do qual foi diretor de 2009 a 2015. Ele foi um dos assassinados no ataque de extremistas islâmicos à redação do jornal, em 7 de janeiro de 2015. O texto abaixo é um trecho de um livro de Charb, “Pequeno Tratado de Intolerância”, publicado no Brasil pela Planeta. Nele, o autor diz que o medo é a arma mais poderosa dos fanáticos islâmicos.

Charges de Charlie com menino afogado causam indignação

Jornal foi criticado por se inspirar no menino morto O jornal satírico francês Charlie Hebdo se inspirou na foto do menino sírio Aylan Kurdi, que morreu afogado na costa da Turquia, para satirizar valores ocidentais, o cristianismo e o islã, causando uma onda de indignação nas redes sociais. Uma charge mostra Jesus andando sobre as águas e o menino (morto) com a cabeça afundada, sob o título: “A demonstração de que a Europa é cristã”. Em outra, o menino está morto de bruços na praia com a legenda “tão próximo de seu objetivo...”. Diante do corpo há um outdoor do McDonald’s anunciando a promoção “dois menus para criança pelo preço de um”. Em uma terceira charge, o menino está em um programa de TV infantil onde há a mensagem “Bem-vindo à ilha das crianças”. A imagem do menino de três anos morto na praia comoveu todo o mundo e se tornou símbolo da crise migratória. Peter Herbert, diretor da Sociedade de Advogados Negros do Reino Unido, disse que vai processar o Charlie Hebd

Cardeal Bergoglio já teve seus dias de 'muçulmano radical'

Artista Ferrari foi tido como blasfemo pelo cardeal por  causa de obras com esta Embora não haja nenhuma referência no Alcorão, os muçulmanos consideram blasfemos todos aqueles que representarem Maomé, de uma forma ou de outra em qualquer mídia. Os mais radicais perseguem artistas e cartunistas. E os assumem o terrorismo matam os infiéis com bombas. Ou com fuzis AK-47, como se viu na redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo . Em 2004, Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires e o futuro papa Francisco, teve seu momento de “muçulmano radical”, por assim dizer. Ele não suportava a existência das obras do artista plástico León Ferrari (na foto abaixo) que retratavam com irreverência Jesus e santos católicos. Para Bergoglio, o artista passou dos limites quando apresentou com o nome de “A civilização ocidental e Cristã” um Jesus Cristo sob um avião carregado de bombas, obra de 1965 inspirada na guerra do Vietnã. Havia também na exposição outras obras anticlericais

Ocidente não deve desculpas ao Islã por ter liberdade, diz Harris

"Poupar o  islamismo   é insano" Ao abordar em um podcast o atentado ao jornal francês Charlie Hebdo , neurocientista americano e militante ateu Sam Harris (foto) disse que o Ocidente não deve pedir desculpas ao mundo muçulmano por ter liberdade de expressão. Falou que os islâmicos “têm simplesmente de acostumar” com isso. Harris argumentou que a livre expressão do pensamento não entra em conflito com a liberdade de religião porque, nesse caso, ninguém é impedido de seguir e praticar sua crença. Já os islâmicos, acrescentou, não podem usar a liberdade de religião para impor sua crença a outros, porque isso é teocracia e não tem em comum com os valores democráticos do Ocidente. Ele também disse que não aceita os argumentos de alguns liberais norte-americanos segundo os quais o ataque ao Charlie se deve não a convicções islâmicas, mas à opressão do capitalismo a minorias e ao racismo dos jornalistas do jornal francês. Para Harris, esses liberais perderam comp

Blasfêmia é atingir alguém com um Ak-47, afirma Verissimo

"Não há nada mais ofensivo do que espalhar os miolos de alguém" O cronista e escritor Luis Fernando Verissimo escreveu que dizer que o Charlie Hebdo foi longe demais em suas nas charges de Maomé é o mesmo que dar uma justificação para o atentado islâmico que matou com bala de fuzil quatro chargistas do jornal francês. “ É o mesmo raciocínio de quem diz que mulher estuprada geralmente estava pedindo.” Para Verissimo, não há nada mais ofensivo do que um tiro na cabeça. “Não posso imaginar uma blasfêmia maior do que espalhar os miolos de alguém com um Ak-47.” O jurista Aloisio Toledo Cesar, secretário de Justiça do governo de São Paulo, é exemplo daqueles para os quais o Charlie Hebdo se expede em suas retratações a Maomé. Ele afirmou que “essa torpe atitude soa quase como uma declaração de guerra [aos muçulmanos]”. Verissimo, em sua crônica publicada hoje em vários jornais, escreveu que “quem não crê em nenhum deus não pode, por definição, ser um blasfemo”. Explico

Sociedade livre pode ironizar religião, afirma Cameron

Cameron discordou do papa Francisco O primeiro-ministro britânico, David Cameron (foto), discordou do papa ao dizer que uma sociedade livre tem o direito de ironizar a religião. Para Francisco, a liberdade de expressão tem limites.  “Acho que em uma sociedade livre existe o direito de ser ofensivo com a religião dos outros”, disse Cameron. “Sou cristão. Se alguém diz algo ofensivo sobre Jesus, poderia considerá-lo ofensivo, mas em uma sociedade livre não tenho o direito de libertar a minha vingança sobre essa pessoa.” Quando estive em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro-ministro afirmou que o seu trabalho é “fazer cumprir a lei” e não dizer a um jornal o que pode publicar. Na quinta-feira, o papa Francisco defendeu que a liberdade de expressão é um direito fundamental, que não permite "insultos à fé dos outros". Francisco acrescentou que "matar em nome de Deus é uma aberração". "Não podemos provocar, não pode

Papa afirma que dá murro em quem falar mal da mãe dele

Francisco faz afirmação que respalda atentados islâmicos A menos de dez dias do atentado islâmico ao jornal parisiense Charlie Hebdo que matou 16 pessoas, o papa Francisco usou um recurso de retórica que faz apologia à violência. Disse que, se Alberto Gasbarri, o responsável pela suas viagens internacionais, falasse “uma palavra feia” sobre sua mãe, ele daria um murro no amigo. “É normal.” Em viagens a países asiáticos, Francisco deu esse exemplo para justificar o seu ponto de vista de que a liberdade de expressão não pode ser usada como instrumento de ofensa ou de insulto à religião. Um porta-voz do Estado Islâmico ou da Al Qaeda não conseguiria se sair tão bem em um ataque à liberdade de expressão. A questão não é tão rasa como o papa a apresenta. Porque quem decide o limite entre a liberdade de expressão e a ofensa? É preferível ter liberdade de expressão com algumas ofensas ou a ditadura ou teocracia sem qualquer insulto? Aos menos na França, nestes dias, a respos

Editora veta a palavra 'porco' para não ofender religiosos

Pelo critério da editora escolar, a Peppa Pig não  entra em seus livro s A editora britânica de livros escolares Oxford University Press proibiu que seus autores escrevessem para jovens mencionando “porco”, “linguiça” e demais palavras relacionadas a suínos, de modo a não ofender muçulmanos e judeus. A informação foi revelada durante um programa da Radio 4, da BBC, que discutia a liberdade de imprensa após o atentado religioso à redação do jornal francês satírico Charlie Hebdo . Jim Naughtie, apresentador do programa, é marido da escritora Eleanor Updale, que está negociando com a editora a publicação de uma série de livros didáticos. Naughtie disse que tem uma cópia da carta que a editora enviou aos autores comunicando o veto. “Isso só pode ser uma piada, é rídiculo”, disse ele. Um porta-voz da editora confirmou a decisão. Argumentou que a Oxford University Press vende livros para cerca de 200 países e, por isso, tem de estar atenta para não ofender diferentes comun

Charlie Hebdo diz ser jornal ateu e põe de novo Maomé na capa

Jornal fez Maomé soltar uma lágrima pelos mortos O principal editorial da edição desta quarta-feira (14) do Charlie Hebdo diz que é um jornal ateu que, nos últimos dias, “fez mais milagres do que todos os santos e profetas juntos”, referindo às manifestações na França em defesa da liberdade de imprensa. “O que mais nos dá orgulho é que vocês têm nas mãos o jornal que sempre fizemos”, afirma. A edição tem três milhões de exemplares e há versões em seis idiomas, incluindo o árabe e o turco. Ela foi feita pelos “sobreviventes” do jornal. No dia 7 de janeiro dois islâmicos invadiram a sede do Charlie e mataram quatro cartunistas, em um atentado que no total tirou a vida de 12 pessoas. Para os fanáticos religiosos, tratou-se de uma “vingança” pelas charges que o jornal publicou de Maomé. Nesta edição, Maomé reapareceu na capa do jornal. O profeta está soltando uma lágrima e o cartaz que segura diz: “Eu sou Charlie” — afirmação que, nestes dias, se tornou sinônimo de resist

BBC anula sua proibição de mostrar charges de Maomé

Enquanto BBC retoma sua independência, jornal de Nova Iorque se autocensura, empastelando foto do Charlie Hbdo O noticiário da britânica BBC sobre o atentado ao Charlie Hbdo tem mostrado charges de Maomé publicadas pelo jornal francês, o que, de início, surpreendeu funcionários da própria emissora porque a orientação era não divulgar representações do profeta. Para os muçulmanos, qualquer figura de Maomé, mesmo não tendo conteúdo satírico, é uma ofensa. A direção da BBC afirmou que a proibição já tinha sido considerada ultrapassada antes mesmo do ataque ao jornal satírico. Um porta-voz da influente emissora disse que a antiga orientação não refletia a independência editorial da BBC, que garante liberdade a seus jornalistas e produtores. A matança dos chargistas do Charlie Hbdo por fanáticos islâmicos tem levado leitores a pressionar jornais de diferentes países a não se amedrontarem quando tiverem de reproduzir representações de Maomé. Marc Cooper, um professor de j

Religião continua sendo o ópio do povo, escreve jornalista

Título original: "Ateu, graças a Deus" " A figura de deus serviu para desequilibrados assassinarem jornalistas e cartunistas" por Ricardo Melo para Folha de S.Paulo A barbárie estampada na chacina parisiense suscita inúmeras questões. O ponto de partida: sob nenhum ponto de vista é possível justificar o ataque dos fanáticos contra a Redação do Charlie Hebdo. Agiram como facínoras, quaisquer que tenham sido suas motivações. Não merecem nenhum tipo de comiseração. Invocar atenuantes é renunciar aos (poucos) avanços que a civilização humana proporcionou até agora. “A religião é o ópio do povo”, diz uma frase de velhos pensadores. Permanece verdadeira até hoje. Qual a diferença entre as Cruzadas, a Inquisição e o jihadismo atual? Nenhuma na essência. Tanto uns como outros usaram, e usam, a religião como justificativa para atrocidade desmedidas. Tanto uns como outros servem a interesses que não têm nada a ver com o progresso da civilização e a solidariedade

Morte de humoristas agradou a alguns no Brasil, diz Porchat

Humorista disse que ataque em Paris deixou alguns brasileiros 'realizados' O humorista Fábio Porchat, do canal no Youtube “Porta dos Fundos”, disse ter a sensação de que alguns brasileiros ultraconservadores se “sentiram realizados” com a morte de cartunistas do jornal francês Charlie Habdo por terroristas islâmicos. “É como (esses brasileiros) se dissessem: ‘quem mandou mexer com religião, bem feito’”. A religião tem sido ultimamente um dos temas mais frequentes do “Porta dos Fundos”. Seus esquetes obtêm grande audiência. O vídeo “Os Dez Mandamentos”, por exemplo, foi acessado mais de 13 milhões de vezes. Em um artigo para o Estadão, Porchat escreveu que as pessoas que o desafiam nas redes sociais a fazer piada com Maomé querem, na verdade, que fanáticos do Islã façam o “trabalho sujo por eles”. Essas pessoas, segundo Porchat, pensam assim: “Já que eu não posso matar o Fábio, vou arranjar alguém que esteja disposto a isso”. Porchat disse que “Porta dos Fundos”

Professora da USP põe a crença islâmica acima da liberdade de expressão

Morte de cartunistas foi pelo direito de rir dos outros

por Eugênio Bucci "Lembra-te que afinal te resta a vida Com tudo que é insolvente e provisório E de que ainda tens uma saída Entrar no acaso e amar o transitório” Carlos Pena Filho "Se a liberdade não puder ser alegre, não será liberdade" Os cartunistas assassinados em Paris se converteram em mártires da alegria. Morreram em nome do direito que temos de rir de nossos semelhantes. Isso mesmo: um direito. A liberdade de pensamento, a liberdade de reunião e a liberdade de imprensa incluem a liberdade de sátira. A liberdade de fazer caçoadas em público. Na frente de todo mundo. Em pouquíssimas formas de expressão o tema da liberdade é tão sensível quanto numa anedota. Em sua forma breve, na fugacidade de sua graça instantânea, uma tirada sardônica talvez seja a expressão mais fiel de como a liberdade pode ser delicada, efêmera, indefesa como um lírio no campo. Se você quiser, um lírio com nariz vermelho de palhaço, mas ainda assim um lírio no campo. Vulnerável, grac

Religião tem de ser satirizada, afirma Salman Rushdie

'Quando a religião  combina com armas, torna-se uma ameaça  para nossas liberdades' [notícias] Como todas e qualquer ideia, a religião tem de ser satirizada e criticada, afirmou ao Wall Street Journal o escritor Salman Rushdie (foto) ao comentar o atentado de islâmicos no dia 7 de janeiro de 2015  ao jornal francês satírico Charlie Hebdo, causando a morte de jornalistas.

Revista satírica francesa publica biografia de Maomé

Revista imprimiu 80 mil exemplares da edição sobre a vida de Maomé A revista satírica francesa Charlie Hebdo lançou ontem (2) a biografia em quadrinhos do profeta Maomé. Cada exemplar custa 3 euros (cerca de R$ 8) de uma edição de 80 mil cópias, 10 mil a mais que a tiragem normal da publicação. Os muçulmanos consideram ofensa qualquer representação de Maomé. Em novembro de 2011, o escritório da revista em Paris foi  atingido por uma bomba molotov por ter publicado Maomé dizendo: “Cem chicotadas se você não morrer de rir”. A revista não se intimidou com o atentado e em setembro de 2012 publicou em sua capa Maomé em uma cadeira de rodas sendo empurrado por um judeu ortodoxo, e ambos estão dizendo: “Não ria!” Stéphane Charbonnier, editor e desenhista da revista cujo  pseudônimo é "Charb”, disse que quem quiser se chocar com a biografia não vai se decepcionar. Mas ele garantiu que os quadrinhos contêm os “preceitos de pureza” da lei islâmica. Disse que teve a ideia de de