Conselho de Políticas sobre Drogas afirma que tratamento tem de respeitar crença do paciente O Conad (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, não quer que as comunidades terapêuticas incluam religião no tratamento de recuperação de dependentes químicos contra a vontade deles. De acordo com resolução que o conselho vai baixar, a crença (ou descrença) dos pacientes tem de ser respeitada. Vitore Maximiano, secretário nacional de Políticas sobre Drogas e um dos autores do texto da resolução, disse que ninguém pode ser submetido a proselitismo religioso. “[O dependente químico] pode seguir o tratamento sem esse componente.” Em todo o país, o total das comunidades terapêuticas são cerca de 1.800. A medida atinge principalmente as ligadas a uma religião, que são mantidas por contribuições de fiéis e, em muitos casos, também por subsídios públicos, o que fere a laicidade do Estado. Pela Constituição, nenhuma instância de
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.