Dom Grings afirmou que o Judiciário preferiu a maldição O arcebispo Dadeus Grings (foto), 75, da Arquidiocese de Porto Alegre, disse que a decisão do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul pela retirada do crucifixo das dependências dos tribunais foi um “faniquito anticlerical”. “O Judiciário se considera um ente à parte, e eles [os juízes] pensam que são superiores e únicos”, disse. “Com essa atitude eles terminaram com toda a questão da verdade.” Para dom Grings, o Judiciário preferiu a maldição à benção. “A sociedade como um todo aprecia muito os símbolos religiosos”, disse em entrevista ao Diário Regional. O arcebispo afirmou que a Igreja Católica não se sentiu atingida porque a sua relação com o Estado brasileiro está determinada pelo acordo Brasil-Santa Sé. Firmado em 2009 (quando Bento 16 esteve no Brasil), o acordo é criticado por defensores da laicidade do Estado e por líderes evangélicos — a reclamação destes é de que o documento
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.