Para bispos angolanos, houve desvio O bispo Honorilton Gonçalves disse à Justiça de Angola que, no período em que foi o líder Universal naquele país, não houve envio de dinheiro para a sede da igreja, no Brasil. Bispos angolanos que assumiram o controle da igreja acusam os antigos dirigentes, todos brasileiros, de lavagem de dinheiro e desvio do dízimo para o exterior. A Universal de Angola teria mandado ilegalmente só para a África do Sul cerca de US$ 120 milhões por ano. A igreja nega. No terceiro dia do julgamento do caso Universal pela Justiça de Angola, na quinta-feira (25), Gonçalves negou que a Igreja coagisse fiéis para fazerem elevadas doações — inclusive de bens, como carros, terrenos e casas — durante rituais chamados "Fogueira Santa". Disse que as doações eram em dinheiro, sendo depositado em bancos. Admitiu, contudo, que, "assim como houve discípulos de Cristo que não obedeceram à lei, há pastores que fazem o mesmo", de acordo declaração ao juiz Tutti