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Mostrando postagens com o rótulo Emirados Árabes

Primavera Árabe encoraja ateus a saírem do 'armário'

Ateus se assumem como tais em países onde há forte preconceito contra descrentes  Rafat Awad pregava fervorosamente o Islã em sua universidade, encorajando seus colegas a ler o Corão e a rezar. Mas o tempo todo, o jovem farmacêutico nascido na Palestina tinha dúvidas. Quanto mais tentava resolvê-las, mais elas cresciam. Finalmente, ele disse a seus pais, ambos muçulmanos devotos, que era ateu. Eles trouxeram clérigos para casa, para falar com o jovem, tentando em vão trazê-lo de volta para a fé. Acabaram desistindo. “Foi o efeito dominó: você derruba a primeira peça e o movimento continua. Eu pensei: ‘Isso já não faz sentido’. E me tornei uma nova pessoa”, disse Awad, de 23 anos, que cresceu e vive nos Emirados Árabes Unidos. Alguém que se declare abertamente ateu é algo extremamente raro no mundo árabe, onde a maioria muçulmana é, como um todo, profundamente conservadora. É socialmente tolerável não ser ativamente religioso, decidir não rezar ou não cumprir outros atos de fé, ou

Nos Emirados, marido pode bater em mulher, mas sem deixar hematomas

Lei islâmica autoriza que homem "discipline" sua mulher e filha A Suprema Corte dos Emirados Árabes Unidos decidiu na segunda-feira (18) que o marido tem o direito de “disciplinar” a sua mulher e filhos, desde que não os deixe com hematomas. A manifestação da Corte – com base na lei islâmica, a sharia -- ocorreu a propósito do julgamento de um homem que agrediu a sua mulher, ferindo-a nos lábios dentes, e sua filha, deixando com marcas de arranhões na mão e joelho. O homem, que mora em Sharjah, já tinha sido condenado pela justiça de primeira instância a pagar uma multa de US$ 136 (cerca de R$ 226), mas ele não se conformou e apelou à Suprema Corte. Se tivesse agredido a mulher e a filha sem deixar marcas, ele ficaria livre de qualquer tipo de condenação,  conforme declarou o chefe da Justiça Falan Al-Hajeri ao jornal The Nation. “Todo homem tem o direito de disciplinar a mulher e os filhos. A lei é clara quanto a isso, desde que se respeitem os limites”, disse el