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Mostrando postagens com o rótulo Fazil Say

Turquia anula condenação por blasfêmia ao pianista Fazil Say

Say disse estar preocupado com a liberdade de expressão em seu país A Justiça da Turquia anulou a sentença que tinha condenado o pianista Fazil Say (foto), 43, a prisão de dez meses sob a acusação de ter cometido blasfêmia contra o Islã. Um tribunal de Istambul aceitou o argumento do advogado de Say de que o julgamento apresentou “vícios de origem”. Agora, haverá um novo julgamento. Say é um pianista conhecido internacionalmente. Ateu assumido, ele foi denunciado à Justiça por três fiéis por ter ofendido a religião islâmica ao transcrever em 2012 no Twitter o seguinte verso de Omar Khayyám, poeta do século 11: “Você diz que rios de vinho fluem no céu/, o céu é uma taverna para você?/ Você diz que duas virgens esperam cada crente lá/, o céu então é um bordel para você?”. Os fiéis também se sentiram ofendidos com o comentário no microblog do pianista sobre a brevidade de 22 segundos de uma oração em uma mesquita. “Qual era a pressa? [do sacerdote]”, escreveu Say. “Uma aman

Justiça da Turquia condena pianista ateu por blasfêmia

Fazil Say vai cumprir pena de prisão em liberdade condicional Um tribunal de Istambul (Turquia) condenou hoje o compositor e pianista Fazil Say  (foto), 43, a dez meses de prisão sob a acusação de ter cometido blasfêmia contra o Islã. Ele vai cumprir a pena em liberdade condicional. No caso de haver uma segunda condenação, por qualquer outro motivo, ele não mais terá o benefício desse tipo de liberdade.  Com uma carreira internacional, Say é o pianista mais famoso na Turquia. É ateu assumido. Em 2012, ele escreveu dois twittes que levaram líderes religiosos a denunciá-lo à Justiça. Em um twitte , o pianista comentou a duração de 22 segundos de uma oração feita em uma mesquita por um muezzin (espécie de sacerdote): “Qual era a pressa? Uma amante? Uma bebedeira?” Em outro, transcreveu um verso de Omar Khayyám, poeta do século 11: “Você diz que rios de vinho fluem no céu/, o céu é uma taverna para você?/ Você diz que duas virgens esperam cada crente lá/, o céu então é

Justiça turca adia julgamento de ateu acusado de blasfêmia

Fazil Say é pianista de prestígio internacional A Justiça da Turquia adiou para 18 de fevereiro de 2013 o julgamento do pianista ateu Fazil Say (foto), 42, que está sendo acusado de insultar o Islã em dois tweets postados em abril. Em um deles, o pianista comentou a duração de 22 segundos de uma recitação de um muezzin (puxador de oração em mesquita): “Por que tanta pressa? Ele tem uma amante a sua espera ou um raki em cima da mesa?”. Raki é uma bebida proibida pelo Islã, com qualquer outra que tenha álcool. Em outro tweet , Say transcreveu um verso de Omar Khayyám, do século 11: “Você diz que rios de vinho fluem no céu/, o céu é uma taverna para você?/ Você diz que duas virgens esperam cada crente lá/, o céu então é um bordel para você?” Say compareceu nesta quinta-feira (18) ao Tribunal e pediu a anulação do processo, o que foi recusado. A Justiça manteve a acusação da Promotoria de que o pianista foi insultuoso para com os “valores religiosos”, além de incitar o ódio e

Justiça da Turquia aceita acusação de insulto contra pianista ateu

Fazil Say disse que não   quis ofender ninguém A Justiça da Turquia aceitou de autoridades religiosas acusação de insulto contra o pianista Fazil Say (no traço ao lado), 42, por causa de dois twittes dele. Em um ele comentou os 22 segundos de uma oração recitada por um muezzin. “Qual era a pressa? Uma amante? Uma bebedeira?”, escreveu. Em outro post transcreveu um verso atribuído a Omar Khayyám, poeta do século 11: “Você diz que rios de vinho fluem no céu/, o céu é uma taverna para você?/ Você diz que duas virgens esperam cada crente lá/, o céu então é um bordel para você?” Justiça da Turquia condena pianista ateu por blasfêmia abril de 2013 Say disse ter orgulho de ser ateu, mas acrescentou que não teve o propósito de ofender ninguém, só o de tentar ser engraçado no microblog. Com 72 milhões de habitantes, a Turquia é uma república secular onde a influência crescente na política de sacerdotes do Islã (a religião majoritária) tem afetado a laicidade do país