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Religiões avançam às custas da saúde da mulher, afirma Marta

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) lamentou ontem (20) que a Rio+20 tenha permitido que houvesse uma “grande derrota” das mulheres diante do avanço da pauta das religiões. Isto porque o texto final da conferência confirmou a substituição da expressão “direitos reprodutivos” pela “saúde reprodutiva”, resultado da pressão do arcebispo Francis Chullikat, representante do Vaticano no evento. No entendimento da senadora e de representantes do movimento feminista, a redação imposta pelo Vaticano restringe a autonomia da mulher em tomar decisão quanto ao seu próprio corpo, como na gestação ou não de filhos. A questão envolve a discussão sobre a descriminação do aborto, entre outras. Sem citar o Vaticano, Marta afirmou que as “religiões cada vez mais impositivas estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher". Para ela, o retrocesso nos direitos da mulher, na conferencia, foi “além de todos os limites”. O chanceler Antônio Patriota também lamentou a supressão da expressão “direi

Brasil se dobra ao Vaticano e limita direitos da mulher

Arcebispo é o representante do do Vaticano no encontro O Brasil se dobrou ao Vaticano e substituiu hoje (19) no projeto de texto final da Rio+20, na questão sobre autonomia da mulher para decidir quando ter filho, a expressão “direitos reprodutivos” por “saúde reprodutiva”. Beatriz Galli, da ong Ipas, que trata dos direitos reprodutivos da mulher, disse que a diplomacia brasileira tinha feito um acordo para que a expressão constasse no documento. O texto manteve as referências da Declaração de Pequim (1995) que estabelecem a igualdade de gênero e dos direitos sexuais femininos. O arcebispo Francis Chullikat (foto), representante do Vaticano no encontro, também pressionou os redatores para essas referências não constassem do texto. Representantes do movimento feministas vão tentar introduzir a expressão “direitos reprodutivos” na versão final do texto. O Vaticano conta com o apoio de países como de Chile, Honduras, Nicarágua, Egito, República Dominicana, Rússi