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Ateísmo é tão antigo quanto as religiões, sugere novo estudo

Em sociedades politeístas havia muitos ateus Um estudo da Universidade de Cambridge, do Reino Unido, sugere que o ateísmo não é uma ideia moderna, mas tão antigo quanto as religiões. A importância dessa tese, entre outras, é que ela questiona outros estudos segundo os quais os seres humanos estão pré-programados para crer em divindades. O estudo apurou que o ateísmo existia na Grécia antiga e Roma pré-cristã, florescendo, a partir daí, para outras civilizações. Assim, o chamado "universalismo religioso" seria uma balela. Essa tese já tinha sido defendia por outro livro, “ A História do Ateísmo ”(Editora Unesp, 762 págs.), de George Minois. Primeiros ateus já questionavam as seitas O professor de cultura grega Tim Whitmarsh, que publicou o seu estudo no livro Battling the Gods (“Lutando contra os Deuses”), afirmou que nas sociedades politeístas havia muitos ateus. Afirmou que, por exemplo, "a ideia de um padre lhe dizendo o que fazer era alheio ao mundo grego.”

Livro explica a origem da conotação pessimista que se atribui ao ateísmo

A “História do Ateísmo” (Editora Unesp, 762 págs.), de George Minois, é o único livro disponível no mercado que faz um resumo da história da descrença em divindades. O próprio autor, no sumário do livro, chama a atenção para esse vazio historiográfico. Ele escreve que os livros sobre o tema são tão escassos, que o mais completo deles, em quatro volumes, foi editado entre 1920 e 1923, o  Der Atheismus und seine Geschichte im Abendlande  [“O Ateísmo e sua história no Ocidente”], de F. Mautner.  Outra referência mais antiga é um livro publicado há mais de três séculos, em 1663 —  Scrutinium atheismi histórico-aetiologicum  [“Investigação histórico-etiológica do ateísmo”], de Spitzel. Para Minois, essa escassez de relatos e estudos sobre a história da descrença em deuses se deve à “vaga conotação negativa” que se dá à palavra “ateu” e certo temor de estudiosos de abordar o assunto. Os descrentes, afinal, observa ele, sofrem há séculos a perseguição de religiosos, o que cons