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Vereadores legalizam roubo de espaço público pela Mundial

Valdemiro obteve ok para sua invasão de terreno em troca de apoio a Serra Com voto favorável de 28 vereadores, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem (12) em discussão final o projeto de lei do prefeito Gilberto Kassab (PSD) que legaliza o roubo pela Igreja Mundial de 137 metros de espaço público onde seria o prolongamento de uma rua, no bairro Santo Amaro, na zona sul da cidade. No local, a igreja de Valdemiro Santiago está construindo — sem alvará da prefeitura — a sua sede e um templo com capacidade para 15 mil fiéis. Embora o terreno da Mundial seja grande, cerca de 14 mil metros quadrados, ou um quarteirão, as obras avançaram sobre o espaço público. A aprovação do projeto de lei 71/12 foi em troca do apoio que Santiago deu ao tucano José Serra, candidato a prefeito e aliado político de Kassab. Nove vereadores, a maioria do PT, votaram contra o projeto. O candidato petista Fernando Haddad não tem o apoio dos evangélicos. Para o vereador Aurélio Miguel (PR), um dos

Vereadores aprovam anistia a templo irregular da Mundial

Valdemiro e a dupla Kassab-Serra: toma-lá-dá-cá A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite de ontem (29) em primeira discussão anistia a um templo da Igreja Mundial construído sem alvará e que, além disso, ocupa 137 metros de uma rua. Por detrás da decisão está o prefeito Gilberto Kassab (PSD), aliado político de candidato do PSDB à prefeitura, José Serra. Do total de 55 vereadores, 31 deram apoio à anistia. Um vereador — Aurélio Miguel (PR) — votou contra e os dez do PT deixaram o plenário, facilitando, assim, a aprovação. A concessão da anistia ocorreu menos de 30 dias depois de o Serra ter comparecido a um culto da Mundial e lá ter recebido a benção de Valdemiro Santiago, o chefe da igreja. A votação em segunda votação ocorrerá na próxima semana, e nada indica que os vereadores possam mudar o seu voto. O acordo feito nos bastidores entre a dupla Kassab-Serra com Valdemiro representa um desafio ao Ministério Público Estadual, que pediu a demolição do prédio irregular.

MP estuda pedir demolição de templo da Mundial que roubou rua

O Ministério Público do Estado de São Paulo poderá enviar à Justiça um pedido para a demolição do templo que a Igreja Mundial está construindo em São Paulo, no bairro Santo Amaro, zona sul. Com a conivência de autoridades municipais, a construção roubou 137 metros de um terreno previsto em lei para ser o prolongamento da rua Bruges, até a Benedito Fernandes, conforme mostra o mapa acima.   Hussain Aref Saab, que foi diretor do Aprov (Departamento de Aprovação de Edificação), da Prefeitura, teria participado de manobras ilegais para permitir que a igreja de Valdemiro Santiago assumisse um pedaço da rua. A informação é de Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli, do Estado de S.Paulo. Saab se afastou do Aprov após denúncias de que ele se tornou proprietário de 125 apartamentos em 7 anos, levantando a suspeita de enriquecimento ilícito. As obras começaram em março de 2011 sem alvará, apenas com documento provisório chamado “direito de protocolo”. Os vizinhos alertaram as autoridades de

MP quer que prefeito explique uso de estádio para atividade religiosa

O MP (Ministério Público) deu prazo de 15 dias ao prefeito Gilberto Kassab (PSD), de São Paulo, para que explique o empréstimo à Assembleia de Deus do estádio Pacaembu, onde na terça-feira (15) houve a festa do centenário da denominação. Uma decisão judicial de 2009 proíbe que ali haja atividades não esportivas. Promotor Lopes ameaça ir à Justiça Entre as autoridades presente ao evento estava o próprio prefeito, além do governador Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, e do ministro Gilberto Carvalho (PT), representando a presidente Dilma. O promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes (foto), da Habitação, disse que, após o prazo, decidirá se vai mover ações contra Kassab por improbidade administrativa e desobediência judicial. “A última coisa que um promotor espera é o descumprimento da ordem judicial”, disse Lopes à Band. “Vou aguardar o resultado da medição do ruído emitido no evento para juntar nas ações.” Dependendo do laudo do nível de ruído, a associação dos m

Prefeito de São Paulo veta a lei que criou o Dia do Orgulho Heterossexual

Kassab inicialmente disse que lei não era homofóbica O prefeito Gilberto Kassab (PSD), na foto,  disse que vai vetar o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo que aprovou o Dia do Orgulho Heterossexual. Trata-se de um recuo porque, na época da aprovação do projeto, ele disse que a nova data não tinha caráter homofóbico. Agora, Kassab disse que se trata de uma medida “despropositada”, conforme entrevista que deu ao jornal Agora São Paulo. "O heterossexual é maioria, não é vítima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimentos. Não precisa de dia para se afirmar", disse. O prefeito falou haver somente sentido em datas que estimulem “a tolerância e a paz” em relação, por exemplo, a mulheres e negros e minorias que são vítimas de ofensas e brutalidades. Na campanha de 2008 da eleição municipal, a propaganda na TV de Marta Suplicy (PT) chegou a insinuar que o então seu adversário Kassab era gay, embora ela ti