Gandra repetiu o refrão de que o procurador não tem o que fazer O jurista Ives Gandra (foto), 77, publicou hoje (26) artigo da Folha de S.Paulo criticando a ação do procurador Jefferson Aparecido Dias, do Ministério Público Federal em São Paulo, pela supressão da frase “Deus seja louvado” das cédulas do real, em obediência à laicidade do Estado brasileiro expressa na Constituição. Ele não se limitou a contestar a proposta em si, empenhando-se também em atacar Dias ao afirmar que o procurador “deveria ter mais o que fazer”. Gandra é um ilustre integrante da direita religiosa. Ele é filiado à Opus Dei, que representa a ala mais retrógrada da Igreja Católica brasileira. Colaborador frequente da página de opinião da Folha, ele já comentou ali, por exemplo, o que entende ser “o fundamentalismo ateu”. Ao atacar a pessoa de Dias, ele repetiu o que já tinha dito outros próceres da direita religiosa e política, como o pastor Silas Malafaia e o senador José Sarney, o introdutor de D