O governador João Doria, de São Paulo, e o prefeito Bruno Covas, da capital, vão ter de determinar a proibição de igrejas que anunciaram que manteriam a celebração de cultos durante a pandemia, destacando-se a Igreja Universal, do bispo Edir Macedo, e Assembleia de Deus Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia. CULTOS EM LOCAIS PRECÁRIOS SÃO SÉRIA AMEAÇA À SAÚDE PÚBLICA Doria e Covas tinham feito apenas uma “recomendação” para que as igrejas suspendessem suas atividades. A pedido do Ministério Público, o juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara da Fazenda Pública, sentenciou que o governador e o prefeito adotem ‘providências cabíveis nos âmbitos administrativo, sanitário e penal quanto a quaisquer líderes e/ou responsáveis por igrejas, templos e casas religiosas de qualquer credo que façam convocações para realização dos atos religiosos ora proibidos’. Ele determinou que, em caso de desobediência, cada templo terá de pagar multa diária de R$ 10 mil. No Rio, um juiz