por Juan Arias para El País Brasil Papa parece se dar bem com Fidel e outros descrentes Está cada vez mais claro que o papa Francisco se entende melhor com ateus como José Mujica ou Raul Castro, do que com alguns católicos tradicionais que não perdoam que ele tenha se despojado de todos os símbolos do poder papal, herdados do Império Romano, quando a Igreja passou de perseguida e escondida nas catacumbas para se tornar a religião do Estado. Francisco teria simpatia pelo ateísmo cristão? Quando o Vaticano recebe em audiência políticos ateus, dá a impressão de que conversa à vontade com eles. Ateus e agnósticos se sentem atraídos pela figura do pontífice, o qual alguns membros da Cúria afirmam com certo desdém que “não parece papa”. Aqueles que conhecem Francisco de perto confirmam que, quando era cardeal de Buenos Aires, sempre manteve uma relação cordial com não crentes e ateus, assim como com os líderes de outras religiões. Em seu livro de conversas com o rabino Abra
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