por Carlos E. Cué e Federico Rivas Molina para El País Eram crianças, surdas e muito pobres. As vítimas ideais. Foi fácil convencê-las a não contar nada. E se contassem, como aconteceu com algumas, ninguém iria acreditar nelas. Ainda hoje, com vinte e poucos anos, surpreendem advogados e promotores pelos rostos de terror que fazem em rodadas de reconhecimento quando veem o padre Corradi (na foto abaixo), de 82 anos. Colocam a mão na boca e fecham o punho. Ainda têm medo mesmo com ele na cadeia.
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.