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Mostrando postagens com o rótulo Pastora Luciana

OAB explica por que o projeto de lei da 'cristofobia' é bizarro

Dantas disse que  cristãos não são minoria perseguida O projeto de lei da vereadora Pastora Luciana (PP), de Manaus (AM), “é inconstitucional e juridicamente bizarro sob vários aspectos”, disse Yuri Dantas (foto), presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), seção Amazonas. Dantas argumentou que dar proteção legal aos cristãos como se eles fossem minoria é tão esdrúxulo quanto a “brasileirofobia” ou “caucasianofobia” ou ainda a “héterofobia”. O que a vereadora evangélica quer, segundo o advogado, é nivelar as desigualdades, como se fosse possível uma expressiva maioria se sentir perseguida por uma ínfima minoria. “A religião cristã, até pelo próprio prestígio na sociedade, não está inserida entre categorias vulneráveis que demandem essa atenção do Estado”, afirmou. “Isso não é constitucional.” Pastora Luciana apresentou o seu projeto de lei porque ficou indignada com a apresentação de transexual na Parada Gay de São Paulo

Vereadora quer impor pregação nos terminais de ônibus

Pastora Luciana tenta substituir a lei do silêncio pelo proselitismo religioso Embora Manaus (AM) tenha incontáveis templos evangélicos, a vereadora do PP Pastora Luciana (foto), líder do Ministério Apostólico Sol Brilhante, quer mais espaço para pregação, mesmo que tenha de atropelar o Estado laico, avançando no espaço público. Na semana passada, ela protocolou um projeto de lei para derrubar a lei de silêncio de modo que os religiosos possam fazer proselitismo nos terminais de ônibus da cidade. Ou seja, em nome de Jesus, ela quer liberar os terminais para os megafones de pregadores, incomodando os usuários com a poluição sonora, além da chateação da abordagem, pelo menos àqueles que querem distância das religiões.. Em tese, o projeto de lei se refere aos pregadores de todas as religiões. Mas não é bem assim, porque estabelece que a liberação dos terminais só será concedida a quem tiver cargo “eclesiástico” e estiver afiliado a uma igreja, à qual caberá dar a autorização