por Maria Fernanda Guimarães Queniano processa personagens mortos há mais de dois mil anos O advogado queniano Dola Indidis (foto) entrou em 28 de julho de 2013 com uma ação no Tribunal Internacional de Justiça — o principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas — em Haia, Países Baixos, para anular o julgamento e a pena de morte por crucificação de Jesus Cristo. Tecnicamente, Dola está tentando processar Tibério César (imperador de Roma, 42 aC-37 dC), o procurador Pôncio Pilatos, um grupo seleto de idosos judeus religiosos, o rei Herodes Antipas (20 aC-39 dC), a República da Itália e o Estado de Israel. Embora esses personagens que Indidis quer acionar os quais participaram do julgamento original não estejam vivos há cerca de 2.000 anos, ele insiste que “os governos para os quais agiram podem e devem ainda ser responsabilizados”. “A evidência do erro judicial está registrada na Bíblia, e você não pode desacreditar a Bíblia" — disse Indidis