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Roraima lidera em focos de queimada, com 22% do total

Acusada de cafetina fala sobre o esquema dos pedófilos de RR

Lidiane Lidiane do Nascimento Foo (foto) confirmou hoje aos senadores da CPI da Pedofilia, em Brasília, que “levava meninas” entre 12 a 17 anos para o ex-procurador-geral de Roraima Luciano Queiroz e a outros pedófilos. Disse que às vezes Queiroz tinha relacionamento sexual com crianças “varias vezes por dia”. Citou o nome de sete menores que estiveram com Queiroz. No dia 6 de junho, Lidiane foi presa pela Operação Arcanjo da Polícia Federal sob a acusação de cafetina. Além do então procurador Queiroz e de Givanildo dos Santos Castro (marido da acusada), foram presos os empresários e irmãos José Queiroz da Silva (o Carola) e Valdivino Queiroz da Silva, o major da Polícia Militar Raimundo Ferreira Gomes (cunhado de Lidiane), Hebron Silva Vilhena e Jackson Ferreira do Nascimento (tio da depoente). Todos foram acusados de exploração sexual de crianças em Boa Vista, capital de Roraima. Os pedófilos também eram consumidores de drogas, segundo a Lidiane. Contou que ela própria

Procurador-geral de Roraima é preso sob a acusação de pedofilia

Q ueiroz disse que a acusação foi uma represália "O procurador-geral de Roraima, Luciano Alves de Queiroz (foto), foi preso hoje pela PF (Polícia Federal), sob a acusação de pedofilia, durante a Operação Arcanjo, executada em Boa Vista. Também foram presos o major da Polícia Militar Raimundo Gomes, dois empresários e outras três pessoas. Segundo a Polícia Federal, Givanildo dos Santos Castro, Lidiane do Nascimento e Jackson Ferreira teriam ligações com o major Raimundo Gomes na formação de uma suposta rede de pedofilia que atendia ao procurador, empresários e políticos em Roraima. O governador José de Anchieta Júnior (PSDB) disse que lamenta e deplora a suspeita de envolvimento do procurador e que vai exonerá-lo do cargo se for confirmada sua participação nos crimes. A assessoria do governador informou que o major também será expulso da Polícia Militar. Luciano Queiroz foi quem assinou a ação cautelar que suspendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) a execução da