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Mostrando postagens com o rótulo Saramago

O que Saramago diria sobre os insanos Edir Macedo, Malafaia e Bolsonaro?

O jornalista Ancelmo Gois mencionou em sua coluna no jornal "O Globo" um artigo de José Saramago (1922-2010) onde o escritor português aborda as maldades cometidas em nome de Deus. ESCRITOR PORTUGUÊS FOI UM FERRENHO CRÍTICO DO USO DA FÉ PARA EXPLORAR PESSOAS O artigo de Saramago se refere ao atentado à Torres Gêmeas, em Nova Iorque, que matou mais de 3 mil pessoas. "De algo sempre haveremos de morrer, mas já se perdeu a conta aos seres humanos mortos das piores maneiras que seres humanos foram capazes de inventar”, escreveu o português. "[Mas] a maneira mais criminosa, a mais absurda, a que mais ofende a simples razão” é aquela que invoca Deus. Com o título de "Fator Deus", o artigo do escritor cita alguns exemplos de crimes cometidos pela religião, como os da Santa Inquisição, da Igreja Católica. Gois conclui: "como reagiria hoje o saudoso prêmio Nobel de Literatura diante de declarações de três insanos: bispo Macedo, Silas Malaf

Morre Saramago, para quem a Bíblia era guia de crueldades

Escritor foi  implacável  crítico  das religiões Morreu na manhã desta sexta (18), nas Ilhas Canárias (Espanha), escritor José Saramago (foto), aos 87 anos. Embora tenha ganhado o Prêmio Nobel, o único até agora da literatura em português, Saramago, como escritor, está longe da unanimidade: seus livros dividem críticos e leitores em geral. Mas em algo todos – afetos e desafetos  –  concordam: comunista e ateu, o escritor português era um implacável crítico das religiões, principalmente do cristianismo, o que fica claro em alguns de seus livros, como “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”. Como seu jeito suave de falar, Saramago dizia coisas que enfureciam os religiosos, como “a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana". Para ele, A Bíblia é uma loucura, porque “passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a visão dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável.” Irônico, ele afirmava qu

'Deus não existe fora da cabeça das pessoas', afirma José Saramago

por Ubiratan Brasil para o Estado de S. Paulo Saramago diz que o papa mostra ter um "absoluto cinismo intelectual" Da doença que quase lhe custou a vida no ano passado, José Saramago (foto) exibe poucos resquícios, como uma magreza ligeiramente mais acentuada que a habitual. A língua, porém, continua ferina e, prestes a completar 87 anos (em novembro), o escritor português comemora o lançamento de um novo livro, Caim (Companhia das Letras, 176 páginas), disparando críticas a torto e a direito. 'O cérebro humano é um grande criador de absurdos. Deus é o maior deles', garante ele Primeiro, contra um desafeto antigo, Deus - se em "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" (1991) apresentou sua provocativa visão do Novo Testamento, em Caim Saramago volta aos primeiros livros da Bíblia, do Éden ao dilúvio, ao mostrar a jornada do personagem principal, depois de assassinar seu irmão Abel. Em seu trajeto, Caim amaldiçoa o amargo destino reservado por Deus.