Paulopes

Morton não gostou de ver no sitcom  Maomé com fantasia de urso   A Justiça de Nova Iorque condenou o muçulmano Jesse Curtis Morton (foto), 33, a 11 anos e meio de prisão por ameaçar de morte os criadores do sitcom “South Park”. Em 2010, Curtis considerou como uma ofensa o sitcom ter mostrado Maomé fantasiado de urso [ver vídeo abaixo] e escreveu na internet que os seus criadores — Trey Parker e Matt Stone — “acabariam como Theo Van Gogh”, cineasta assassinado por muçulmanos em 2004 por filmar a violência praticada contra as mulheres em países islâmicos. Por causa da ameaça, South Park substituiu Maomé por Papai Noel fantasiado de urso e incluiu um bip para encobrir o som quando era mencionado o nome do profeta, aparecendo a legenda “censurado”. Morton e Zachary Chesser foram os criadores do Revolution Muslim, site através do qual ocorreu a ameaça de morte. Morton foi preso em 2011 em Marrocos, para onde fugiu após a condenação de 25 anos de prisão de Chesser. Antes

Os criadores do South Park tiveram de reeditar um trecho de um episódio do desenho animado para não sofrer represália do Revolution Muslim, um grupo islâmico com sede nos Estados Unidos. Depois que o desenho mostrou na quarta o profeta Maomé fantasiado de urso no canal Comedy Central [reprodução acima], o grupo fundamentalista comunicou em seu site que os responsáveis pelo  desenho poderiam ser alvos de represálias. Agora, em outros canais, Maomé foi substituído por um Papai Noel com a fantasia de urso. Um bip “encobre” o som quando é mencionado o nome do profeta e uma legenda informa: “Censurado”. Os produtores South Park ficaram preocupados com esta advertência do Revolution Muslim: “[...] O que vocês estão fazendo é estúpido e provavelmente vão acabar como Theo Van Gogh”. Em uma esquina de Amsterdã, o cineasta holandês Van Gogh levou em 2004 uma facada e sete tiros por ter feito o filme  “Submissão”, com o significado de sujeição a Alá, sobr