'Nós não nos levantamos contra o racismo e abuso de poder' EDELBERTO BEHS jornalista Em culto realizado em novembro de 2021, a arcebispa da Igreja da Suécia, Antje Jackelén , pediu desculpas públicas em nome da denominação por séculos de “opressão e complacência” contra o povo Sami. Em junho, a Igreja sueca já sinalizara oito compromissos com o processo de reconciliação com os Sami. “Nós não nos levantamos contra o racismo e abuso de poder. Nossas costas estão dobradas pela culpa que carregamos. Colocamos cargas injustas sobre vocês. Carregamos seus ancestrais com vergonha e dor, e as nossas gerações os herdaram”, disse a arcebispa aos líderes Sami. “Não podemos desfazer o que foi feito. Mas podemos sentir remorso por nosso papel na história colonial da Suécia”, agregou a líder luterana. Os Sami sofreram grande opressão de colonizadores suecos a partir de 1670, quando tiveram sua estrutura cultural e econômica alterada. O povo vivia e vive da pesca, da caça e da criação de re
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