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Mostrando postagens com o rótulo Teologia da Libertação

Arcebispo tido como liberal é promovido e se torna papável

Gerhard Müller é simpático à Teologia da Libertação  O arcebispo alemão Gerhard Ludwig Müller (foto), 64, é o novo titular da Congregação para a Doutrina da Fé, em substituição ao cardeal norte-americano William Joseph Levada, que pediu demissão. Trata-se de uma guinada na congregação que na Idade Média, com o nome de Santo Ofício, foi a responsável pela “administração” da Santa Inquisição. Müller é considerado pela ala conservadora da Igreja inadequado para o cargo porque é francamente favorável à Teologia da Libertação, um movimento de sacerdotes e leigos que dá atenção preferencialmente aos pobres e que não tem a simpatia de Bento 16 — ao menos até agora. Apesar disso, o papa gosta de Müller, que a partir de agora passa a figurar na lista dos fortes candidatos a ocupar o lugar de Ratzinger, que, aos 85 anos, tem demonstrado fragilidade de saúde. Ratzinger, quando foi escolhido para papa, comandava a Doutrina da Fé. Em recente entrevista, Müller reafirmou a admiração qu

Ministro do STF diz que crucifixo é cultura, e não religião

Peluso está ligado à corrente da teologia da libertação O ministro Antonio Cezar Peluso (foto), 70, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu a presença do crucifixo no espaço público porque, para ele, esse símbolo é uma expressão da formação da cultura brasileira, e não de uma religião. Peluso falou sobre esse assunto ao site Consultor Jurídico, em uma entrevista de despedida do STF. Com 45 anos de magistratura — 9 dos quais no Supremo —, Peluso vai se aposentar no segundo semestre. Na quinta-feira (19), ele entregará a condução da instituição ao ministro Carlos Ayres Britto. Em sua argumentação a favor da permanência do crucifixo no espaço público, incluindo nos tribunais, Peluso disse que Pilatos, para não ter de tomar uma posição, promoveu um julgamento democrático de Cristo, e “o povo foi usado como instrumento de uma ideologia para oprimir um homem inocente”. Nesse sentido, disse, o crucifixo é uma advertência aos juízes e à sociedade sobre as c

Na Itália, volta do imposto sobre propriedade deixa igrejas de fora

Dentro do pacote de medidas de recuperação econômica, o novo primeiro-ministro Mario Monte, da Itália, recriou o imposto sobre propriedade, mas deixou de fora todas as religiões, beneficiando  principalmente a Igreja Católica. Na internet, tem havido manifestações de indignação. Quarenta e oito horas depois de a medida ser anunciada, uma petição com o pedido de revogação do privilégio já tinha mais de 100.000 adesões. No Facebook, expressando o espírito da revolta, alguém escreveu que a alegação de que a “igreja é a casa de Deus” não serve para obtenção da isenção fiscal. O cardeal Angelo Bagnasco afirmou que a decisão de Monte é justa porque reconhece o valor social das atividades da igreja. Nas instalações da Igreja Católica funcionam, além das paróquias, escolas, centros de saúde e hospitais – prestações de serviços pelas quais os usuários pagam, na maioria dos casos. Na Espanha, onde também a crise econômica europeia tem sido vigorosa, chegou-se a cogitar o fim das isen