Entidade de humanistas combate a interferência de crenças no governo A LiHS (Liga Humanista Secular do Brasil) enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido para atuar como amicus curiae (amigo da Corte) nas Adins (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) propostas pela Procuradoria-Geral da República contra leis estaduais que obrigam escolas a terem exemplares da Bíblia, sem a inclusão de livros sagrados não cristãos. Se o pedido for aceito, o advogado da LiHS poderá defender no plenário do STF a laicidade do Estado brasileiro, no dia (ainda não marcado) do julgamento das chamadas 'leis da Bíblia". O procurador-geral Rodrigo Janot entrou no STF com ações de inconstitucionalidade contra a lei de obrigatoriedade de Bíblia nas escolas do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Amazonas sob o argumento de que o Estado brasileiro “não pode adotar, manter nem fazer proselitismo de qualquer crença específica”. A LiHS pediu para ser habilitada