Nome do fórum (Filosofia e Ciência das Origens) procurava esconder uma farsa Pressionada por seus próprios professores, a Unicamp (Universidade de Campinas), uma das mais conceituadas do país, suspendeu as palestras que cinco estudiosos crentes que são considerados como “criacionistas científicos”. Eles iam defender o dogma de que Deus criou tudo, de acordo com a Bíblia, recorrendo, para isso, a uma argumentação pseudocientífica. Falariam na quinta-feira, 17, durante um encontro cujo nome — 1º Fórum de Filosofia e Ciência das Origens — não deixava claro que se tratava de uma pregação criacionista. Entre eles estavam Rodrigo Silva, professor de arqueologia da Unasp (Universidade Adventistas de São Paulo), o físico americano Russell Humphreys e o bioquímico Marcos Eberlin, que é o único que pertence à Unicamp e que seria o autor da iniciativa de promover o fórum. “Que façam isso [pregação criacionista] numa igreja”, disse o professor de física Leandro Tessler, que mobilizou seus