por Cynara Menezes para CartaCapital Revista diz que justiceiros de Sheherazade têm de ser combatidos pela solidariedade de Yvonne Aos 66 anos, Yvonne Bezerra de Mello tem couro duro, acostumada que está às reações mais virulentas ao seu trabalho social e à sua opção de vida. Enquanto seguíamos para o Complexo da Maré, ela não parecia abalada, assustada ou mesmo preocupada com os ataques e ameaças sofridos desde o segundo em que postou nas redes sociais a foto de um negro de 15 anos espancado por justiceiros, orelha parcialmente arrancada, nu e acorrentado com uma trava de bicicleta. A rotina continua a mesma. Todo dia ela percorre o mesmo trajeto para dar aulas no projeto criado na Maré há 17 anos. “Faço e farei com o carro da traseira de um ônibus no trânsito carregado da capital fluminense. Dito isso, o debate sobre o assunto tem servido muito mais a mistificações do que ao esclarecimento das ideias, embora não faltem informações a respeito (especialistas de distintas fili
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.