Circuncisão de meninos por motivos religiosos pode causar danos como infecções e perfuração da uretra A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa considerou a circuncisão masculina por motivos religiosos como uma violação dos direitos humanos das crianças. A deputada alemã Marlene Rupprecht (na foto abaixo), autora de um relatório do conselho, escreveu que há evidências de que a circuncisão não profissional [feita por sacerdotes] pode causar infecções, curvaturas de órgãos, perfuração de uretra e cirurgias adicionais para religar nervos ou deter processo de necrose. "Mesmo dentro de comunidades religiosas, um número crescente de pessoas começa a questionar as práticas tradicionais [de rituais, com o da circuncisão], mas prejudiciais, e está à procura de alternativas", disse. A deputada defendeu no relatório até uma redução na frequência de circuncisões feitas por médicos, ainda que o procedimento possa ter algum benefício, como uma menor transmissão do HIV.