Comunidade judaica teme que seja associada ao conservadorismo de Bolsonaro e evangélicos O uso crescente da bandeira de Israel por bolsonaristas e evangélicos tem incomodado a comunidade judaica brasileira, com o temor de que os judeus, progressistas, em larga escala, sejam associados ao conservadorismo do atual presidente brasileiro. “Hoje a gente vê na política brasileira símbolos judaicos sendo usados por grupos conservadores. É algo que já vinha ocorrendo desde os protestos pelo impeachment da Dilma (Rousseff)”, diz o sociólogo Rfael Kruchin, coordenador do Instituto Brasil-Israel. “Até por conta disso, começam a aparecer alguns comentários antissemitas.” Ainda que não se aponham à transferência da embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém, judeus ressaltam que esse é um desejo dos evangélicos e não da comunidade judaica. Fernando Lottenberg, presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil), disse que “é um reducionismo identificar o Estado de