Elza Gusmão disse que não se lembra de nada Outubro de 2010. Noite. Uma mulher escuta a filha de 6 anos da vizinha dizer: “Mãe, não faz isso!” A criança chama o pai, segundo o relato da mulher. Mas ele, autônomo, estava trabalhando. Quando voltou, ele encontrou morta a sua filha Sarah Nunes Gusmão. O corpo da menina estava nu e sem marca de violência. Ao seu lado, havia um cinto aberto, uma Bíblia e, rezando, a mãe e uma vizinha. A Polícia Civil de São Paulo suspeita que a menina foi assassinada pela mãe em um ritual religioso. Os policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) prenderam na segunda-feira Elza Nunes Gusmão (foto), 37, a mãe, e estão à procura da vizinha Sirleide Filgueira Duraes, 30, que seria coautora do crime. A delegada Cíntia Popília Tucunduva, responsável pelo caso, informou que, logo após o crime, Elza e Sirleide foram encontradas por agentes policiais orando em um idioma incompreensível. Levadas para a delegacia, elas afirmaram que