No domingo passado, no elevador de um hospital público onde me encontrava para visitar um tio, escutei conversa entre duas obreiras da Igreja Universal. Uma delas disse que aquele hospital era o segundo no qual tinha ido naquele dia para orar por doentes. Acrescentou que um deles estava melhorando graças as suas orações. Ao chegar ao quarto do meu tio, me deparei com um casal de evangélicos que estava orando pela recuperação da saúde dele. Obviamente não acredito no poder da oração. Se invocações a Deus curassem doenças, não haveria necessidade de médicos e hospitais. Mesmo assim acho que é um ato de bondade sair de casa em um domingo depois do almoço, deixando de ver o Faustão na TV, para orar por um desconhecido em um leito de hospital, onde a decadência física de pessoas se encontra em exposição — algo sempre desagradável de se ver. Mas é preciso que o paciente esteja de acordo com a oração, mas nem sempre um internado está em condições de expressar sua vontade. Nesse caso,