Constituição deve se submeter à convicção religiosa, acha papa No voo de volta dos Estados Unidos para o Vaticano, o papa Francisco (foto) afirmou que funcionários públicos têm o “direito humano” de se recusarem a emitir licenças de casamento para homossexuais e outros trabalhos que violem a sua consciência. Em agosto, a católica Kim Davis, funcionária de Kentucky (EUA), foi presa por não emitir uma licença de casamento a um casal gay porque isso, alegou, ofendia a religião dela. A afirmação de Francisco significa, na prática, uma afronta ao Estado laico, do qual funcionários, como Kim, são meros representantes. Como os Estados Unidos, no caso, são um Estado democrático laico, e não teocrático, os funcionários têm de simplesmente cumprir a lei, independentemente de sua convicção religiosa ou da orientação de seu líder religioso. Quem não quiser se submeter a isso que peça demissão ou nem sequer se empregue no serviço público. No entendimento do papa, “a objeção de consc