“Não se pode nem abraçar o filho”, disse o autônomo de 42 anos que teve a orelha decepada na madrugada de sexta-feira (15) porque foi tido como gay por abraçar um jovem de 18 anos, seu filho. “Eu o abracei apenas por um segundo.” O homem, que tinha levado o filho a uma festa agropecuária em São João da Boa Vista (SP), contou que foi abordado por jovens que lhe perguntaram se era gay. Ele diz que não, mas aparentemente não convenceu porque foi agredido mesmo assim. A namorada do filho e a dele tinham ido ao banheiro. Um dos jovens disse que “agora que liberou, vocês têm que dar beijinho”, referindo-se à decisão do Supremo Tribunal Federal que legalizou a união estável de homossexuais. “Houve um empurra-empurra, mas acabou. Eles foram embora.” Mas logo depois eles voltaram. “Não sei se tomei um soco, o que foi, veio de trás, pegou no queixo, e eu apaguei”, disse. Quando recuperou a consciência, estava com um pedaço da orelha cortada. Ele pensou que tinha sido mordido, mas dep
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